O fim da estabilidade na ponta da caneta azul

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a-mentira-do-combate-aos-privilegios-
na-reforma-da-previdencia/
Que as políticas neoliberais são orientadas para atender ao mercado, todos nós sabemos. Que o tal mercado nada mais é que uma abstração que personifica os donos do capital, também. E quando falamos em donos do capital, estão incluídos os mais diferentes agentes com poder político-econômico, como grandes empresários, inclusive sonegadores, especuladores, ruralistas e tantos outros, cujos tentáculos se enraízam na política.

Esta relação com a política é que lhes permite fazer com que o Estado seja uma entidade a serviço de seus interesses. Para os neoliberais, Estado ruim é aquele que atende ao social. Estado mínimo e necessário, é aquele que lhes garante o lucro sob a alegação de que isso gera eficiência, renda e trabalho .

O Estado é

Construção Social da Contabilidade – das bases Histórico-Geográficas à Teoria Geral de Sistemas

RESUMO

Essa abordagem teórica não objetiva apontar os aspectos epistemológicos da Contabilidade, mas a dinâmica de adequação desta ciência na satisfação das necessidades de seus usuários no específico contexto socioeconômico e cultural de cada época e lugar, tratando-a como um processo histórico e geograficamente construído. Posteriormente, aborda-se o conceito e as características da informação gerencial, em  uma perspectiva baseada na Teoria Geral de Sistemas, condizente com a rapidez, volatilidade e integração do atual contexto empresarial.

Palavras-chave: Contabilidade, origens, informação, adaptação, necessidades.

O texto completo foi publicado na Revista P@rtes e pode ser acessado clicando aqui.


BASES HISTÓRICAS DA CONTABILIDADE

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Como uma das formas de delinear a evolução histórica da Contabilidade, Beuren (2003) citando vários autores, tais como Melis, Van Breda e Hendriksen, define a cronologia da Contabilidade em quatro fases: Contabilidade no mundo antigo, Contabilidade no mundo medieval, Contabilidade no mundo moderno e Contabilidade no mundo contemporâneo.

A Contabilidade no mundo antigo abrange desde os primórdios da história até por volta do ano de 1200 d.C. Conforme observa Iudícibus e Marion (1999, apud Beuren 2003, p.23) “a Contabilidade surgiu para atender a necessidade de avaliar a riqueza do homem [...] em uma época que ainda não existiam números, escrita ou moeda.”

O início da história da Contabilidade tem um passado remoto, que se iniciou com a própria história da civilização. De acordo com Sá (1961, p. 21), a história da Contabilidade está “presa às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e de interpretação dos fatos ocorridos”.

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Porém, foi na Suméria que a Contabilidade teve um significativo desenvolvimento de seus métodos, sendo por isso, segundo Sá (1961), considerada o berço da escrituração contábil. 

Figueiredo (2004) cita que o desenvolvimento do papiro e do cálamo no Egito antigo facilitou o registro de informações sobre negócios. E foi por meio da utilização de registros, que o homem teve condições de conhecer e antever as suas reais necessidades de consumo e de produção. Ou seja, a capacidade do homem de planejara suas atividades, antevendo e se preparando para situações, carrega em si as causas e as conseqüências do seu próprio desenvolvimento enquanto ser humano e conseqüentemente, afetando as

A Importância Econômica e Social das Micro e Pequenas Empresas

        Evidenciando a importância das micro e pequenas empresas, Longenecker, Moore e Petty (1997, p.34) afirmam que “sua contribuição econômica geral é similar àquela das grandes empresas. As pequenas empresas, entretanto, possuem qualidades que as tornam mais do que versões em miniatura das grandes corporações.”

        Uma das grandes contribuições das micro e pequenas empresas na visão de Longenecker, Moore e Petty (1997) é a potencialidade de gerar de empregos, enquanto que as grandes organizações tendem a utilizar técnicas para reduzir o quadro de pessoal, como o downsizing, por exemplo. Além disso, muitas pessoas vêem o empreendedorismo como uma saída para o desemprego.

      Conforme menciona o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2003, p.17) uma importante contribuição das micro e pequenas empresas no crescimento e desenvolvimento do País é a de servirem de “colchão” amortecedor do desemprego. Constituem uma alternativa de ocupação para uma pequena parcela da população que tem condição de desenvolver seu próprio negócio, e em uma alternativa de emprego formal ou informal, para uma grande parcela da força de trabalho excedente, em geral com pouca qualificação, que não encontra emprego nas empresas de maior porte.

        Apesar desses autores discorrerem sobre as pequenas empresas existentes na economia dos Estados Unidos, classificando-as através de critérios tais como: número de funcionários menor que cem, financiamento do negócio por grupos menores do que vinte proprietários, podemos ter uma noção da importância de tal tipo de empreendimento.

       Tratando exclusivamente das microempresas no Brasil, ou seja, aquelas que conforme a classificação do SEBRAE empregam até nove funcionários, um estudo revela que: