As nuvens são formadas em
decorrência da evaporação da água de rios, mares, lagos, piscinas e até mesmo
do corpo humano e das plantas (evapotranspiração).
Para que haja a formação de nuvens é necessário que parte do vapor d’água contido na atmosfera se condense, formando pequenas gotículas de água, ou se solidifique, formando minúsculos cristais de gelo. Esta formação denomina-se nebulosidade.
A elevação do ar é um processo chave na produção de nuvens que pode ser produzido por convecção, por convergência de ar, por elevação topográfica ou por levantamento frontal.
Para que haja a formação de nuvens é necessário que parte do vapor d’água contido na atmosfera se condense, formando pequenas gotículas de água, ou se solidifique, formando minúsculos cristais de gelo. Esta formação denomina-se nebulosidade.
A elevação do ar é um processo chave na produção de nuvens que pode ser produzido por convecção, por convergência de ar, por elevação topográfica ou por levantamento frontal.
As nuvens podem ser classificadas de diversas perspectivas. Entre as principais , destacam-se:
Quanto ao tipo ou aparência
a) Estratiformes:
quando se desenvolve horizontalmente, cobrindo grande área. Estas nuvens
possuem pouca espessura e a precipitação ocorre de forma leve e contínua.
Assim, o céu pode ficar encoberto por vários dias.
b) Cumuliformes : apresentam um desenvolvimento vertical em grande
extensão. São nuvens que surgem isoladas, geralmente decorrente da elevada
evaporação. Geram forte precipitação com pancadas localizadas.
c) Cirrus: são
nuvens fibrosas, altas, brancas e fina.
Qualquer nuvem reflete uma destas formas básicas ou é
combinação delas
Quanto à constituição:
Sólidas - Podendo
conter gelo até mesmo de tamanho elevado. São as chamadas nuvens negras ou
tremulas.
Líquidas -
constituídas basicamente por gotículas de água.
Mistas -
constituídas tanto por gotículas de água quanto cristais de gelo.
Quanto à altitude:
Internacionalmente, existem cinco denominações para os tipos de nuvens que se encontram no estágio baixo de 2
km da superfície. Alguns autores, porém, subdividem essa categoria em nuvens
baixas propriamente ditas e nuvens com desenvolvimento vertical.
Com base na altitude, as nuvens mais comum na troposfera
são agrupadas em quatro famílias: Nuvens altas, médias, baixas e nuvens com
desenvolvimento vertical. As nuvens das três primeiras famílias são produzidas
por levantamento brando sobre áreas extensas. Estas nuvens se espalham
lateralmente e são chamadas estratiformes. Nuvens com desenvolvimento vertical
geralmente cobrem pequenas áreas e são associadas com levantamento bem mais
vigoroso.
O que as nuvens podem indicar ?
Em altas latitudes (longe da
linha equatorial) ou durante o inverno em latitudes médias as nuvens altas são
geralmente encontradas em altitudes menores, em decorrência do menor
aquecimento do ar.
Devido às baixas temperaturas e
da menor quantidade de vapor d’água em altas altitudes, todas as nuvens altas
são finas e formadas de cristais de gelo (ex. Cirrus). Como há mais vapor
d’água disponível em altitudes mais baixas (nas zonas equatoriais a evaporação
é maior), as nuvens médias e baixas são mais densas.
Nuvens em
camadas (stratus, por exemplo) indicam que o ar é estável. Todavia, o
desenvolvimento de nuvens desse tipo é comum quando o ar é forçado a subir,
como ao longo de uma frente ou próximo ao centro de um ciclone, quando ventos
convergentes provocam a subida do ar. Tal subida forçada de ar estável leva à formação
de uma camada estratificada de nuvens que tem uma extensão horizontal grande
comparada com sua profundidade.
Nuvens com desenvolvimento
vertical (exemplo: cúmulus) estão relacionadas com a instabilidade atmosférica.
Como a convecção é controlada pelo aquecimento solar, o desenvolvimento de
nuvens cumulus freqüentemente segue a variação diurna da insolação.
Num dia de bom tempo as nuvens
cumulus começam a formar-se do meio para o final da manhã, após o sol ter
aquecido o solo. Nos períodos da tarde predomina a maior cobertura de nuvens.
Se as nuvens cumulus apresentam algum crescimento vertical, estas normalmente
chamadas cumulus de "bom-tempo" podem produzir leve chuva. Ao
aproximar-se o pôr-do-sol a convecção se enfraquece e as nuvens cumulus começam
a dissipar-se (elas evaporam).
1) Nuvens de baixa altitude e de desenvolvimento vertical
Cumulus – Cu: nnuvens isoladas que apresentam uma base sensivelmente horizontal, tem contornos bem definidos, uma cor bem branca quando iluminada pelo sol, provoca chuvas na forma de pancadas, constituídas principalmente por gotículas de água, mas podem conter cristais de gelo no topo. Variações: humilis, quando apresentam desenvolvimento vertical; mediocris, quando possuem o topo arredondado; fractocumulus, quando se desmancham por causa de alguma turbulência.
Congestus: tem bordas protuberantes no topo e considerável desenvolvimento vertical, indica profunda instabilidade e favorecimento por escoamento ciclônico em altitude.
Cumulonimbus – Cb: com grande desenvolvimento
vertical apresenta a forma de uma montanha e sua forma só pode ser vista de longe devido ao seu tamanho. No topo, geralmente apresenta a forma característica de uma bigorna. É uma nuvem mais escura formada por grandes gotas de água e granizo, podendo conter cristais de gelo no topo. Está associada a tempestades fortes com raios e trovões.
Stratocumulus – Sc: cinzentas ou esbranquiçadas é formada por gotículas de água e estão associadas a chuvas fracas. Variações: cumulusgenitus, vesperalis.
Stratus – St: nuvem cinzenta que provoca chuvisco. De cor cinza forte com base uniforme, costuma encobrir o sol ou a lua.
Nimbostratus – Ns: nuvens de grande extensão e base difusa formadas por gotas de chuva, cristais ou flocos de gelo com cor bastante escura.
Altostratus – As: assemelham-se a um lençol cinzento, às vezes azulado, sempre tem umas partes finas que permitem ver o sol. É formada por gotas de chuvas e cristais de gelo.
Altocumulus – Ac: nuvem cinza (às vezes branca) que apresenta sombras próprias e tem a forma de rolos ou lâminas fibrosas ou difusas. Raramente contém cristais de gelo e por entre as nuvens deste tipo é possível enxergar pedaços do céu claro. Variações: lenticularis, radiatus, cumulusgenitus, opacus, plocus ou castellatus.
E por fim, três denominações para formações em estágios altos, de 6 a 18 km na região tropical, 5 a 14 km na região temperada e 3 a 8 km na região polar.
Cirrus – Ci: nuvens com brilho sedoso, isoladas e formadas por cristais de gelo parecendo convergir para o horizonte. Podem se formar da evolução da bigorna da cumulusnimbus. Variações: filosus ou fibratus, uncinus, spissatus ou nothus, ou densus.
Cirrocumulus – Cc: nuvens brancas compostas quase exclusivamente por cristais de gelo agrupados em grânulos semi-transparentes. Variações: stratiformis, lenticularis, castellatus.
Cirrostratus – Cs: nuvens parecidas com um véu transparente que dão ao céu um aspecto leitoso. Constituída por cristais de gelo. Variações: fibratus, nebulosus.
FONTES
http://www.inmet.gov.br/html/informacoes/sobre_meteorologia/atlas_nuvens/nuvens_vertical/nuvens_vertical.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/nuvem/nuvem-6.php
http://ciencia.hsw.uol.com.br/nuvens1.htm
http://geofisica.fc.ul.pt/informacoes/curiosidades/nuvens.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuvem
http://www.master.iag.usp.br/ensino/Sinotica/AULA05/AULA05.HTML
http://pre-vestibular.arteblog.com.br/22438/NUVENS-DEFINICAO-FORMACAO-E-CLASSIFICACAO/
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