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Embora o estatuto do desarmamento tenha algumas lacunas práticas
em seu objetivo de mitigar os números da violência, a noção é lógica e intuitiva de que o oposto, ou seja, a liberação do porte de armas, além
de não oferecer resultados melhores, piorará a situação.
Uma simples analogia ilustra a
periculosidade que tal situação pode trazer à sociedade. No Brasil, os acidentes
de trânsito, segundo o site vias
seguras, considerando apenas as informações do Ministério da Saúde, revela que ocorreram em 2015 o total de 37.306 óbitos e
204.000 feridos hospitalizados, sem somar os acidentes sem vítimas ou que estas recusaram atendimento. O Seguro DPVAT, em
2015, realizou 42.500 indenizações por
morte e 515.750 por invalidez.
Ressalta-se
que para dirigir um veículo, cuja finalidade, ao contrário das armas, não é
matar ou ferir, é necessário ter a CNH - Carteira Nacional de Habilitação, o que implica passar em testes psicotécnicos, de direção prática e de legislação. E mesmo assim, quando se
analisa as causas dos acidentes, segundo o site
G1, estudos da Polícia Rodoviária de São Paulo demonstram que a maioria dos
acidentes acontece de dia e com a pista seca, tendo como fator preponderante a imprudência
dos motoristas.
Ou seja, a principal causa de acidentes está muito mais relacionada ao comportamento humano, imprevisível, à imprudência, ao despreparo técnico e
psicológico da população, aos valores socioculturais que colocam o veículo como símbolo de status, de poder e dão a ele sinônimo e falsa segurança. Sem esquecer os efeitos do estresse do dia a dia, do consumo de álcool, entre outros fatores desencadeantes de comportamentos violentos.
Ora, que resultados podemos esperar quando se incluiu nesta equação a possibilidade das pessoas terem acesso facilitado às armas , especialmente quando, diferente do que ocorre com o trânsito, não há impossibilidade do Estado efetivar um rígido controle do uso do armamento ? A resposta é simples: teremos às ruas pessoas despreparadas com um instrumento em mãos capaz de tirar a vida.
Ora, que resultados podemos esperar quando se incluiu nesta equação a possibilidade das pessoas terem acesso facilitado às armas , especialmente quando, diferente do que ocorre com o trânsito, não há impossibilidade do Estado efetivar um rígido controle do uso do armamento ? A resposta é simples: teremos às ruas pessoas despreparadas com um instrumento em mãos capaz de tirar a vida.
Outro
agravante é que a existência