INTRODUÇÃO
Atualmente, apesar da ênfase social na liberdade individual, na quebra de tabus, na aceitação das diferenças, mais do que nunca parece haver um patrulhamento sobre tudo que foge do que alguns definiram como sendo politicamente correto.
Entretanto, se o “correto” fosse definido a partir de uma fundamentação moral ou ética (sem entrar no mérito das diferenciações entre ambos os conceitos), as contradições seriam menores. Porém, da mesma forma que os discursos preconceituosos, o discurso que sustenta o que é politicamente correto também é relativizado e respaldado pela ideologia, desvirtuado e utilizado para atender a conveniências e favorecer a manipulação social, o que exige uma análise mais atenta antes de propagá-los ao vento.
Muitos destes discursos, que já se tornaram clichês, não subsistem a uma mínima análise crítica, fundamentada em dados mais objetivos (não que as estatísticas oficiais ou outros levantamentos não tenham sua parcela de subjetividade e viés ideológico).
Por exemplo, hodiernamente há uma tentativa de qualificar como racismo ou discriminação qualquer relação que envolva as diferenças étnicas na representatividade socioeconômica, mesmo que as causas das desigualdades possam ter n explicações culturais, históricas, políticas, regionais, metodológicas, etc.
Com isso, corre-se o risco de cometer a injustiça de colocar a etnia branca sempre como opressora e a negra como oprimida, estimulando lutas entre as classes em detrimento da necessária luta de classes. Ou seja, enquanto a população digladia-se entre si pelo acesso ou manutenção de direitos, o foco diverge da verdadeira classe responsável pelas mazelas sociais, que via de regra, afetam a maioria da população.
Enquanto
determinados grupos apontam a questão racial como explicação definitiva e
inquestionável para uma série de problemas sociais (baixa escolaridade, baixa
renda, desemprego, criminalidade), camuflam causas muito mais relevantes, como
a falta de políticas públicas. Falta esta que reforça a discriminação ou o preconceito ao não
garantir o acesso igualitário às condições que sustentam o desenvolvimento
humano.
Neste texto, optar-se-á pelo termo
Atualmente, apesar da ênfase social na liberdade individual, na quebra de tabus, na aceitação das diferenças, mais do que nunca parece haver um patrulhamento sobre tudo que foge do que alguns definiram como sendo politicamente correto.
Entretanto, se o “correto” fosse definido a partir de uma fundamentação moral ou ética (sem entrar no mérito das diferenciações entre ambos os conceitos), as contradições seriam menores. Porém, da mesma forma que os discursos preconceituosos, o discurso que sustenta o que é politicamente correto também é relativizado e respaldado pela ideologia, desvirtuado e utilizado para atender a conveniências e favorecer a manipulação social, o que exige uma análise mais atenta antes de propagá-los ao vento.
Muitos destes discursos, que já se tornaram clichês, não subsistem a uma mínima análise crítica, fundamentada em dados mais objetivos (não que as estatísticas oficiais ou outros levantamentos não tenham sua parcela de subjetividade e viés ideológico).
Por exemplo, hodiernamente há uma tentativa de qualificar como racismo ou discriminação qualquer relação que envolva as diferenças étnicas na representatividade socioeconômica, mesmo que as causas das desigualdades possam ter n explicações culturais, históricas, políticas, regionais, metodológicas, etc.
Com isso, corre-se o risco de cometer a injustiça de colocar a etnia branca sempre como opressora e a negra como oprimida, estimulando lutas entre as classes em detrimento da necessária luta de classes. Ou seja, enquanto a população digladia-se entre si pelo acesso ou manutenção de direitos, o foco diverge da verdadeira classe responsável pelas mazelas sociais, que via de regra, afetam a maioria da população.
![]() |
http://slideplayer.com.br/slide/1849190/ |
Neste texto, optar-se-á pelo termo