Pelo Direito da Criança Ficar Longe da Família ? A Demagogia Política, o Papel da Educação e seus limites

Normalmente, determinados fatos ou mudanças geram polêmica no meio social local. Horário do comércio, enfeitar a cidade para o Natal, obras inacabadas, entre outros temas, já foram debatidos. 

Algumas vezes de forma objetiva, com vistas a se chegar em ponto de convergência, outras vezes os temas são carregados de opinião, de ideologia, de interesses individuais, e somente se reforçam os pontos de divergência ou polaridade.

Atualmente, estas discussões ganham espaço nos diversos grupos de redes sociais (facebook e agora whatsapp e outros). É inegável que estes grupos têm determinado perfil ou tendem a ter um lado ideológico ou político. Afinal, a tendência é que os membros, embora não em sua totalidade, se unam por familiaridade de interesses, Além disso, sempre tem membros mais ativos que conduzem as discussões.

Em um destes grupos percebi, e isso é subjetivo, uma postura quase sistemática de oposição ao atual governo municipal. Isso, por si só, não é um problema — a crítica construtiva é parte do processo democrático, é um direito assegurado legalmente, talvez, sociologicamente um dever. 

O problema está no viés constante e na falta de integridade ou coerência intelectual. Parece que nada que venha da gestão atual será considerado positivo, mesmo que coincida com ideias que, em algum momento, os próprios críticos já defenderam. Alguns expressamente dizem que fazer algo bom não passa de obrigação, embora o que é bom seja algo subjetivo e dependa do ponto de vista, situação ou interesses do indivíduo ou grupo que avalia. Além disso, muitos problemas são históricos e não foram cobrados no passado com a mesma contundência.


Creio que com a popularidade das redes sociais e dos debates políticos virtuais nestes ambientes,  inibe
-se a empatia, talvez pela falta de contato "olho no olho" e facilita-se um discurso mais incisivo. E qualquer pauta que possa gerar