Refletindo uma opinião comum a diversas pessoas e segmentos da sociedade, um deputado e empresário da região publicou em uma das suas redes sociais uma crítica ao desempenho da Educação Brasileira, que se há de convirmos, foi sofrível na avaliação do PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (2018).
Determinar quais as causas das notas ruins, especialmente quando se toma por parâmetro um único (PISA), é uma atividade complexa. Isso envolve N questões, inclusive, se tais testes padronizados permitem fazer tal avaliação qualitativa. Abre-se muita margem para subjetivismo. Portanto, definir o que causaram as notas ruins exigiria uma tese a parte, e talvez nem assim, se chegasse a uma conclusão, pois existem uma gama de fatores que podem influenciar nos resultados.
Além dos fatores subjetivos que afetam famílias, professores e alunos, há a questão estrutural, cultural, as desigualdades sociais, etc. E entre tantos fatores inter-relacionados, estão os investimentos (públicos ou privados). Investimentos não só em Educação, mas em Saúde, Segurança, entre outras áreas que afetam a vida da criança em idade escolar e que causam reflexo na relação ensino-aprendizagem.
Segundo o autor da postagem, o Brasil investe o suficiente em Educação, sendo assim, o problema não é a falta de recursos, mas a má aplicação deles.
Para chegar a esta conclusão, ele se vale de um comparativo de quanto os países membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) investem na