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A elaboração do trabalho em pauta: "Reflexões
sobre os fatores que impactam no processo de precificação" consistiu em
literalmente colocar no papel um um objetivo que alimento há vários anos, de
publicar algo que talvez possa contribuir com determinada problemática social e
materializar uma temática que desenvolvi durante minha trajetória acadêmica e
que tem significativo impacto na realidade empresarial. O impulso decorreu de
considerar relevante compartilhar as ideias que desenvolvemos, sejam elas fruto
das experiências pessoais, da visão particular de mundo, do arcabouço teórico e
intelectual que alicerçamos com as experiências, leituras e com as pessoas com
as quais interagimos ao longo dos anos...
Compartilhar ideias, se expressar, satisfazer o gosto
por pensar, escrever e repensar, foi o que me levou a criar este blog simples,
esteticamente falho, mas eficaz em cumprir o objetivo: expressar
ideias. Da mesma forma, como meio de expressão, surgiu a ideia de
desenvolver um livro. O foco foi no conteúdo e também na experiência de desenvolvê-lo
integralmente.
Sendo assim, além da construção do
conteúdo, desenvolvi a capa, o diagramei e o revisei, e obviamente, não sendo um profissional e nem tendo experiência na área, ficaram falhas, porém, conclui a empreitada individualmente, aprendendo, pesquisando, se adequando aos limites rígidos de recursos e tendo por fim a sensação de ter realizado integralmente o trabalho, agindo em todas as etapas do processo, ampliando a compreensão da noção de preço e valor perseguida pela temática do livro.
Escrever é uma atividade que traz satisfação, que nos desafia, nos faz buscar a perfeição e a evolução ao mesmo tempo em que nos recoloca na condição humana de aceitar a imperfeição com humildade. Nos faz entender que as coisas nunca estão completamente acabadas. E neste sentido, há várias formas de se expressar e até mesmo de especificamente escrever, mas a validade de todo este esforço só surge quando alguém se motiva a ler, a nos ler. Escrever é se expor, é se doar, retribuir.
Sempre gostei desta atividade de viajar no mundo das ideias. Ela me permite expressar com maior liberdade meu pensamento, compartilhá-lo. A palavra escrita permite ao leitor fazer suas inferências, analisar o contexto, as entrelinhas. Possibilita a escolha do melhor momento para absorvê-la, criticá-la, expandi-la e até descartá-la...
Sabe-se que hoje os conteúdos podem ser veiculados em diversos formatos e plataformas, mas por opção pessoal, me senti atraído pela materialidade da tradicional versão impressa. Não busco com isso finalidades comerciais ou maiores tiragens, desejo apenas o prazer de segurar nas mãos as ideias convertidas em palavras e em produto tangível, acreditando que elas possam ser úteis a algum eventual leitor.
conteúdo, desenvolvi a capa, o diagramei e o revisei, e obviamente, não sendo um profissional e nem tendo experiência na área, ficaram falhas, porém, conclui a empreitada individualmente, aprendendo, pesquisando, se adequando aos limites rígidos de recursos e tendo por fim a sensação de ter realizado integralmente o trabalho, agindo em todas as etapas do processo, ampliando a compreensão da noção de preço e valor perseguida pela temática do livro.
Escrever é uma atividade que traz satisfação, que nos desafia, nos faz buscar a perfeição e a evolução ao mesmo tempo em que nos recoloca na condição humana de aceitar a imperfeição com humildade. Nos faz entender que as coisas nunca estão completamente acabadas. E neste sentido, há várias formas de se expressar e até mesmo de especificamente escrever, mas a validade de todo este esforço só surge quando alguém se motiva a ler, a nos ler. Escrever é se expor, é se doar, retribuir.
Sempre gostei desta atividade de viajar no mundo das ideias. Ela me permite expressar com maior liberdade meu pensamento, compartilhá-lo. A palavra escrita permite ao leitor fazer suas inferências, analisar o contexto, as entrelinhas. Possibilita a escolha do melhor momento para absorvê-la, criticá-la, expandi-la e até descartá-la...
Sabe-se que hoje os conteúdos podem ser veiculados em diversos formatos e plataformas, mas por opção pessoal, me senti atraído pela materialidade da tradicional versão impressa. Não busco com isso finalidades comerciais ou maiores tiragens, desejo apenas o prazer de segurar nas mãos as ideias convertidas em palavras e em produto tangível, acreditando que elas possam ser úteis a algum eventual leitor.
Por que trabalhar com esta temática ?
A escolha da temática, por seu turno, derivou da minha
formação acadêmica na área de Administração. Porém,
como também cursei Geografia, cuja escolha foi justamente orientada por ser encantado pela "dimensão humana" desta disciplina (embora divisão Geografia física e Geografia humana seja dicotômica), tentei acrescentar ao conteúdo técnico, gerencial e objetivo (quiçá até frio) da precificação, que foca na empresa como protagonista e no preço
como objeto, visando a maximização do lucro e a continuidade da organização, uma análise social crítica, trazendo não conclusões, mas elementos que permitam ou estimulem o leitor a fazer uma análise mais abrangente, envolvendo aspectos sociais, culturais, econômicos, éticos, etc.
Em outras palavras, tentei abordar os aspectos da
atividade empresarial sob a ótica da gestão e da maximização do lucro, ao mesmo
tempo entremeando comentários, de certa forma antagônicos, sobre o papel
das empresas, gestores, entre outros elementos que compõem as relações
capitalistas de produção, na construção de uma sociedade menos reprodutora de
desigualdades, mais ética e mais focada na coletividade, já que as empresas são
apenas mais um dos elementos que interagem no contexto social. Empresas são meios para o desenvolvimento, para o bem e para a comodidade coletiva. Empresas geram resultados mas também colhem insumos sociais.
A quem interessa esta temática ?
Portanto, não delimito de antemão que o leitor alvo do
trabalho seja o empreendedor ou o estudante da área gerencial. Tentei, em meio
à temática empresarial, incluir uma reflexão social, afinal, todas as atividades
humanas são inerentemente, atividades sociais, fazendo, portanto, neste trabalho, uma espécie de mescla de trabalho
técnico e literário, tentando encontrar um ponto de contato entre duas visões que para o senso comum apresentam bastantes discrepâncias, mas que na verdade, são elementos que interagem em um mesmo macrossistema. Isto justifica abordar o tema dentro de uma perspectiva sistêmica e dialética, considerando as interdependências e influências mútuas, sem compartimentalizações estanques como se cada atividade ou área fosse, na realidade concreta, isolada de todo o contexto.
Além disso, o presente livro não busca, necessariamente, apresentar ao leitor ferramentas gerenciais na forma de um manual a ser empregado para determinado caso concreto como um receituário. Materiais diversos e de qualidade, na atual "Era da Informação", estão disponíveis amplamente a todos os interessados. Seria inócuo e irrelevante tentar apresentar alguma contribuição cuja validade permanecesse por tempo suficiente para ser posta em prática. Talvez a validade se perdesse antes mesmo da leitura, dado o dinamismo do atual contexto. Hoje convivemos com o excesso de informação, com a necessidade de filtrar o que é relevante em meio à enxurrada de informação (de qualidade, densa, atualizada) e de desinformação, que reproduzem ideologias, distorções, manipulações e anulam as evidências.
Além disso, o presente livro não busca, necessariamente, apresentar ao leitor ferramentas gerenciais na forma de um manual a ser empregado para determinado caso concreto como um receituário. Materiais diversos e de qualidade, na atual "Era da Informação", estão disponíveis amplamente a todos os interessados. Seria inócuo e irrelevante tentar apresentar alguma contribuição cuja validade permanecesse por tempo suficiente para ser posta em prática. Talvez a validade se perdesse antes mesmo da leitura, dado o dinamismo do atual contexto. Hoje convivemos com o excesso de informação, com a necessidade de filtrar o que é relevante em meio à enxurrada de informação (de qualidade, densa, atualizada) e de desinformação, que reproduzem ideologias, distorções, manipulações e anulam as evidências.
É possível conciliar a teoria disponível (complexa, abrangente e volumosa) com a prática em um ambiente cada vez mais volátil e específico ?
Soma-se à complexidade da realidade o fato do ambiente de negócios ser volátil e a
indisponibilidade de tempo do gestor para assimilar e testar de modo
empírico, considerando as especificidades de seu negócio, tudo o que as
diversas e vastas teorias propõem. Nem as empresas sobreviveriam a tantas doses
de “medicação”. Há um abissal distanciamento entre a teoria e a prática,
sobretudo nas pequenas empresas.
Porém, o gestor não pode ficar a mercê de tentativas,
erros e opiniões. Não basta intuição, embora ela contribua. Ele precisa de
embasamento técnico. Prática e teoria devem se condensar. Não se pode acreditar
que gerir uma entidade é algo que não demanda análise, reflexão e poder de
síntese, que não exige estudo, método, visão de mundo, conhecimento da cultura
em geral e do comportamento humano. E entre os fatores que merecem destaque em
meio ao emaranhado de demandas e que talvez justifique o olhar mais atento e a
maior alocação de recursos e esforços, por ter o condão de afetar a qualidade
da gestão, seus relacionamentos e a sobrevivência da entidade, está a correta
definição do preço, temática do livro.
É possível definir quais elementos de influência se destacam na realidade empresarial ?
Estabelecer um preço adequado é vital para as
empresas. Ele é o alimento que garante saúde em longo prazo para a organização;
portanto, cuidar de sua qualidade, entender os aspectos que o afetam, é
fundamental para que a empresa atinja seus objetivos. O preço é também um dos
elementos que fica mais evidente na mentalidade do cliente, relacionando-o com
a qualidade, com a satisfação das suas necessidades e das suas expectativas.
Ora, se definir o preço é importante para a
sobrevivência da empresa, conhecer os elementos que influenciam esta correta ou
aceitável definição também se torna relevante. A questão é: como ?
Lembremos que ao tratar de custos, de preços, de
empresas, etc. estamos em última análise tratando do elemento humano, com um
comportamento complexo, mutável e, às vezes, inexplicável. Em outras
palavras, o presente texto apresenta apenas subsídios para análise e para
reflexão, levando o leitor a conjecturar e a refletir como encontrar o melhor
preço de acordo com seu contexto, condição ou momento, ponderando a resposta
dada pelo elemento mais importante nesta relação: o cliente.
Mas não se trata de tirar o foco do custo e lançar a
ênfase no cliente. O cliente é um dos tantos elementos, ele está sujeito aos reflexos das demais variáveis, influenciando e sendo influenciado por elas. Trata-se então
de tentar olhar os preços a partir de uma dimensão sistêmica e dialética.
É possível entender a gestão empresarial e a formação de preços sob o prisma social ?
Porém, não poderia me furtar, nesta empreitada, de
trazer uma reflexão sobre a dimensão ética e sobre o contexto social no qual as
empresas estão inseridas. Sociedade, empresas, pessoas, com todas as suas
nuances e dinamismo, fazem parte de um sistema em constante interação. Talvez
se constitua em um diferencial do livro e seja a estampa da minha identidade,
incluir nesta temática técnica questionamentos sobre as relações subjacentes
que permeiam o tema.
Assim, fica o convite para a leitura do livro, para
uma análise deste contexto sem ponto de chegada. Para um passeio que busca
apenas realimentar o ciclo de reflexão, já que cada leitor, materializando ou
não suas ideias, irá ampliar, validar ou refutar as explanações, poderá
perceber a realidade de forma distinta, alterando-a ou sendo alterando por ela,
pois lembrando Heráclito, homem e rio estão em mudança constante.
Além de que, vivemos um momento ímpar na história
econômica. Hoje não se vislumbra a figura de grandes executivos. Não se espera,
especialmente nos pequenos municípios, a chegada de grandes empresas para
empregar a população. O contexto da economia e do mercado de trabalho, aliado
às mudanças sociais e legais impostas, tem transformado muitas pessoas em
empresários. São diversas atividades exercidas por indivíduos sob a forma de
microempreendedor individual. A chamada "pejotização". Cada vez mais,
as pessoas trocam as relações tradicionais de trabalho pelo autoemprego com a
forma jurídica empresarial, cada vez mais as pessoas vendem seus produtos e
serviços, administram seu trabalho, e, portanto, precisam entender como se dá o
processo de formação dos preços e quais fatores o afetam.
Finalizando, disponibilizo aqui (clique aqui) uma versão digital do material aos interessados como forma
de retribuir à sociedade, já que o conhecimento e quase tudo que temos a
disposição, inclusive nossas ideias, são elementos socialmente construídos.
Ficando maiores dúvidas ou sugestões, deixo meu contato: andradeadm@yahoo.com.br
Visite também a matéria realizada pelo Jornal Hoje Centro Sul, clicando aqui e a matéria realizada pelo repórter Paulo Henrique Sava, da Rádio Najuá, clicando aqui. Aproveito o ensejo e agradeço as duas organizações pela divulgação do trabalho.
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