A
Reforma Administrativa ou do Serviço Público anunciada pelo Governo de
Bolsonaro tem nitidamente a intenção de reduzir direitos trabalhistas dos
servidores públicos, valendo-se da narrativa de tornar a máquina pública mais enxuta, eficiente e menos onerosa, em outras palavras, com o pretexto de melhorar a
vida do cidadão.
Ocorre
que precarizar o trabalho público é, em regra, prejudicar o cidadão. Não há oferecimento de serviços essenciais de qualidade, como saúde e educação, por exemplo, sem
servidores, e mais, sem condições adequadas de trabalho para tais trabalhadores.
![]() |
http://atacsantos.com.br/noticias/noticias_ver.asp?idConteudo=17866 |
Ataca-se a qualidade do serviço público, culpando o servidor e
esquecendo que ele precisa de uma estrutura adequada, de chefes com capacidade
de planejamento, do respaldo de leis e de decisões políticas, de investimentos, etc. Atacam a
necessária estabilidade do servidor, criticam a realização de concurso público (forma mais
democrática e justa de acesso ao trabalho), tratam todos os servidores, de forma generalizada, como privilegiados e displicentes, esquecendo que as benesses dadas aos comissionados e
apadrinhados políticos, bem como certas condutas, estereótipos comuns da classe política, não se aplicam a todos.
Enfim, fica nítido, observando a mídia, a narrativa que