Valorizar o professor não é blindá-lo da responsabilidade por mudanças.

Fonte: https://projetocolabora.com.br/ods4/
desmotivados-com-a-carreira-professores-
abandonam-a-sala-de-aula/
Historicamente a imagem cristalizada do professor foi a do sofredor, da profissão penosa, às vezes do vocacionado, outras vezes, do quase mártir. Enfim, um profissional mal pago, sobrecarregado, abandonado pelo Estado e pela sociedade. 

Essa narrativa ainda circula com força nos discursos públicos, sindicais e acadêmicos, e sobretudo nas salas de professores; mas talvez esteja na hora de confrontarmos essa visão sob nova luz: com dados, contexto, exemplos e, sobretudo, coragem de questionar esse discurso quase bíblico.

⏳ De charrete à era digital: o salto estrutural da profissão

https://revistaquale.com.br/categoria/escola
Até o início dos anos 1980 (uso este marco temporal para me valer da experiência pessoal), a docência, especialmente nos municípios interioranos era de fato uma missão de resistência. 

Professores limpavam salas, cozinhavam a merenda, lecionavam para turmas multisseriadas, moravam em cômodos improvisados nas escolas da zona rural e, não raramente, se deslocavam precariamente, encalhando em dias de chuva, e até

Meu 2º livro: "Vozes do Verbo - um álbum de opiniões sobre tópicos regionais"

O livro "Vozes do Verbo: um álbum de reflexões e opiniões sobre tópicos regionais" é o segundo livro lançado pelo autor, Haroldo José  Andrade Mathias. 

O primeiro deles: “fatores que impactam no processo de precificação” (clique aqui para acessar a versão em PDF) (ou aqui para acessar o Flipbook) tratou de uma temática empresarial, e embora voltado para esta área, permeou entre os conceitos técnicos uma análise crítica e social sobre o papel empresarial, trazendo pontos de vista e um convite à reflexão sobre a função social das atividades produtivas.

O atual livro também manteve essa perspectiva de análise crítica, porém com um conteúdo mais abrangente.

Este leque facilitou e praticamente impôs a necessidade de uma apreciação crítica e sistêmica dos fatos, na busca de uma visão dialética de tantos elementos distintos que se contrapõem e formam nosso contexto de vida.

Uma característica comum em ambos os livros é o fato de serem preparado em todas as suas etapas pelo próprio autor. Todo processo de escrita, de elaboração ou disposição dos elementos gráficos, revisão textual, diagramação, etc. foram feitos pelo próprio autor.

Embora neste processo amador, de busca de informações para solucionar as dúvidas, da falta de recursos técnicos ou profissionais, possam ficar falhas, o importante está além do resultado material, mas no aprendizado ocorrido neste processo de cumprir todas as etapas de produção.

Visando a máxima redução de custos, pois todas as despesas foram arcadas pelo autor, sem qualquer forma de financiamento ou patrocínio, poucos exemplares impressos serão produzidos. Porém, valendo-se dos recursos digitais disponíveis e acessíveis atualmente, se fará também gratuitamente a  distribuição do material digital, de modo coerente com o objetivo do livro de valorizar a transmissão do conhecimento, os temas locais vivenciados por todos nós, e incentivar a democratização da leitura, e sobretudo, da escrita. 

Para acessar gratuitamente a versão digital (PDF) do livro "Vozes do Verbo: Um álbum de opiniões e reflexões sobre tópicos regionais", clique aqui !!

Caso prefira acessar a versão Flipbook, clique aqui.

A obra incorpora a noção de valorização do saber popular, muitas vezes negligenciado, e da visão pessoal de mundo, partindo do princípio de que a realidade carrega uma dose de subjetividade e que aqueles que vivem os fatos têm um conhecimento empírico que precisa ser considerado, registrado, compartilhado e preservado.

Ilustra que é possível transcender a escrita

Um convite à leitura do meu 1º livro: Reflexões sobre os fatores que impactam no processo de precificação


A elaboração do trabalho em pauta: "Reflexões sobre os fatores que impactam no processo de precificação" consistiu em literalmente colocar no papel um um objetivo que alimento há vários anos, de publicar algo que talvez possa contribuir com determinada problemática social e materializar uma temática que desenvolvi durante minha trajetória acadêmica e que tem significativo impacto na realidade empresarial. O impulso decorreu de considerar relevante compartilhar as ideias que desenvolvemos, sejam elas fruto das experiências pessoais, da visão particular de mundo, do arcabouço teórico e intelectual que alicerçamos com as experiências, leituras e com as pessoas com as quais interagimos ao longo dos anos...

Compartilhar ideias, se expressar, satisfazer o gosto por pensar, escrever e repensar, foi o que me levou a criar este blog simples, esteticamente falho, mas eficaz em cumprir o objetivo: expressar ideias. Da mesma forma, como meio de expressão, surgiu a ideia de desenvolver um livro. O foco foi no conteúdo e também na experiência de desenvolvê-lo integralmente.

Sendo assim, além da construção do

Tradicionalismo gaúcho no Paraná

Mesmo em Irati, uma cidade marcada pela presença de descendentes de imigrantes europeus (que povoaram os três estados do Sul, em suma) e de migrantes, especialmente do Rio Grande do Sul, (como muitas das cidades erigidas ou influenciadas pelo Tropeirismo), e mesmo considerando que temos um dos maiores rodeios crioulos do Brasil, perguntar se “existe gaúcho nascido no Paraná” pode parecer uma indagação muito estranha. Afinal, paranaenses são os habitantes do Paraná, e gaúchos, os habitantes do Rio Grande do Sul.

Mas o fio que causa o enredo é que historicamente as coisas nem sempre foram assim.

O termo “gaúcho” se refere não somente a um povo, ou a um gentilício, mas a um modo de vida que antecede a atual divisão política dos estados. Aliás, tudo depende do contexto em que se aplica determinada palavra (eis a riqueza da Língua), sem mencionar ainda as influências culturais que não conhecem fronteiras, que se mesclam, se transformam, que originam outras manifestações, etc.

O texto que se segue buscou, a princípio, responder esta pergunta: Existe gaúcho nascido no Paraná ?

Para tanto, esboçou como justificativa o fato de que uma das aplicações do termo "gaúcho" serviu historicamente como designação para os povos que habitavam a região dos pampas, não tendo nenhuma

O desafio do pensamento crítico

Desde a minha época de estudante, sempre procurei cultivar um pensamento crítico. Essa postura foi amplamente estimulada pela sorte de ter tido bons professores de História, Geografia e Sociologia, aliada a uma vontade genuína e um interesse natural por esses assuntos.

Infelizmente, nos últimos tempos, essas disciplinas sofreram certo aviltamento, com sua importância sendo frequentemente menosprezada — o que enfraquece um de seus maiores propósitos: o exercício da cidadania.

Mais do que ninguém, defendo o senso crítico. No entanto, é essencial que a crítica seja bem fundamentada e o mais imparcial possível. Do contrário, transforma-se em mera reclamação vazia ou, pior ainda, em instrumento de defesa ou ataque político, abandonando a objetividade em nome de simpatias ou interesses particulares.

Nesse cenário, a internet tem desempenhado um papel ambíguo. Ao mesmo