Segundo o The Economist, citada pelo BBC Brasil e pelo UOL o trabalhador brasileiro precisa sair de seu estado 'letargia' para economia crescer. Ou seja, seria ele o culpado pelo fraco desempenho econômico do Brasil, apesar das tantas outras variáveis influentes ?
Para o Economist, "Filas, tráfego, prazos descumpridos e atrasos de todo o tipo são parte do cotidiano brasileiro. Isso também é uma mostra, segundo a edição desta semana da revista britânica The Economist, da baixa produtividade do trabalhador brasileiro, que acaba por segurar o crescimento da economia. A produtividade do trabalhador brasileiro está estagnada há mais de 50 anos e o país precisa ser mais ágil e mais produtivo para voltar a crescer, segundo o texto, cujo título é "50 anos de soneca".
Para o Economist, "Filas, tráfego, prazos descumpridos e atrasos de todo o tipo são parte do cotidiano brasileiro. Isso também é uma mostra, segundo a edição desta semana da revista britânica The Economist, da baixa produtividade do trabalhador brasileiro, que acaba por segurar o crescimento da economia. A produtividade do trabalhador brasileiro está estagnada há mais de 50 anos e o país precisa ser mais ágil e mais produtivo para voltar a crescer, segundo o texto, cujo título é "50 anos de soneca".
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Isso estampa claramente uma visão capitalista, que
considera os trabalhadores como meros objetos, responsáveis pelo crescimento da
economia. Crescimento isso que via de regra alimenta o lucro de particulares,
sendo infimamente socializados os benefícios da produtividade.
Entretanto, antes de atribuir aos trabalhadores a
responsabilidade pela estagnação da economia, geralmente nunca assumida pelo
governo, sob pena de perder a popularidade política, é preciso repensar
paralelamente o papel do Estado.
De onde vem a cultura do carnaval e futebol, senão
do governo que apoia o pão e o circo como entretenimento ? Isso sem adentrar na
polêmica discussão sobre a política de bolsas para a subsistência da população.
Destacando, entretanto, que não se trata de uma questão recente, mas as
políticas assistencialistas e populistas permeiam a muito tempo a ação do
Estado brasileiro. No mínimo desde o Estado Novo, no início do século XX.
