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https://blog.swile.com.br/ flexibilidade-no-trabalho-2 |
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/12/21/p f-faz-a-maior-apreensao-de-madeira-irregular-do-pais.ghtml |
Hoje, é comum ouvirmos que temos pouco tempo disponível. Mas, matematicamente, o tempo sempre foi o mesmo. A questão é: o que fazemos com ele? O que priorizamos? Apesar das inúmeras inovações criadas para nos libertar do tempo dedicado ao trabalho e proporcionar mais tempo vivido, parece que o efeito é o oposto. Vivemos em um contexto que nos empurra cada vez mais para a escassez de tempo e o excesso de demandas. Não temos tempo para nada !! Não fazemos nada, e queremos fazer tudo...
Entre esses elementos materiais que contribuem para esta dinâmica caótica, estressante, insustentável, destaca-se o polêmico celular. Quantas horas passamos diante de sua tela? Resolvendo problemas pessoais, do trabalho, se distraindo com a falsa noção de produtividade, de contato pessoal, tratando-o como lazer, aliado...
Mas, independentemente de como filosofamos sobre esses elementos isoladamente — celular, trabalho, ter, fazer (dieta, academia, faculdade, etc., tudo é fazer...) — precisamos compreender que o que nos aprisiona é um contexto.E esse contexto, gostemos ou não, é o capitalismo. Estamos imersos nesse sistema, envoltos por ele. Inclusive, muitos tem a resposta pronta (prefiro ficar somente com este adjetivo): vá para Cuba, quando tecemos uma reflexão crítica sobre o sistema social, econômico e político que nos governa, como se mesmo em Cuba estivéssemos livres deste sistema que é global, cultural, sem de impactos sem fronteiras (só para citar, vide as guerras, os impactos ambientais, doenças, e tantas mazelas decorrentes dele direta ou indiretamente). Mas estas mortes e destruições, ninguém coloca na conta dele. É mais fácil culpar o clima, a sorte, a falta de esforço do indivíduo, em uma grotesca meritocracia existente apenas como invenção retórica.
E como elemento da sociedade, imerso nesta maré de perda de tempo, estes dias, ao rolar a tela do Instagram, deparo-me com
A princípio, este texto buscou propor uma sugestão, seja de um estudo ou de outra medida de apoio aos pacientes oftalmológicos na área de abrangência ou dentro das possibilidades municipais. Não se descarta, porém, a possibilidade de uma medida mais abrangente, seja na esfera estadual ou até nacional, tendo em vista que se trata de uma questão de saúde pública, com reflexos sociais e econômicos e que afeta de forma igual, pessoas de todos os lugares.
Além disso, mesmo olhando pelo prisma da realidade municipal, nada impede que parta da classe política local a proposição de alguma iniciativa mais ampla, como por exemplo, buscar o apoio dos legisladores estaduais ou mesmo federais nesta empreitada, já que a política se baseia nas interações e contatos, no diálogo, no apresentar e no ouvir as necessidades sociais e em adotar medidas de interesse da coletividade.
Da mesma forma, seria interessante, dentro do plano