Brasil, um reino de bárbaros contemporâneos

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Nas próximas eleições merecerão meu voto os políticos que, em uma postura firme contra o atual estado de insegurança, de banalidade da vida, confrontem os discursos ideologicamente enviesados e coniventes com a criminalidade. Que elaborem leis e promovam ações efetivas que visem garantir a segurança da população e principalmente que debelem a nítida impunidade, principal responsável pela vergonhosa posição que atualmente o Brasil ocupa em termos de violência.
Crimes são cometidos por pessoas de qualquer idade, de qualquer raça ou condição socioeconômica. As políticas públicas socialmente deficitárias podem influir, mas tentar atribuir as causas da criminalidade a quaisquer fatores que não consideram a impunidade escancarada, é assumir um viés demagógico, justificador e conivente com a criminalidade. 
Os discursos sociológicos, paternalistas e ideologicamente coniventes com a criminalidade já se mostraram não só ineficientes, como as estatísticas e a dor de tantas famílias comprovam, mas acima de tudo, prejudiciais à sociedade.


BRASIL: UM REINO CONTEMPORÂNEO DE BÁRBAROS ?

Um dos conceitos mais usuais do que seriam os povos bárbaros é a definição construída pela sociedade do Império Romano do século IV ou V.  Neste contexto, a palavra "bárbaros" era utilizada para designar todos aqueles povos que não falavam o Latim, a língua oficial dos romanos, e que viviam fora das fronteiras do império.
A organização sociocultural e econômica dos bárbaros é apresentada em diversos textos como rudimentar. Isso se analisada sob um olhar eurocêntrico, em comparação à estrutura do Império Romano ou mesmo diante do anacronismo de compará-la às sociedades atuais, teoricamente, avançadas.

Esse pensamento gera determinados vieses de interpretação que escondem a complexidade