Sonegação empresarial e a necessidade de controle social

Pela importância ética e social que a transparência assumiu na administração das entidades, sejam elas públicas ou privadas, é fundamental que elas proporcionem ao cidadão mecanismos eficientes de acompanhamento. 

As entidades públicas, por força de lei, devem apresentar determinadas informações nos Portais da Transparência, embora, os dados nem sempre sejam claros ou fáceis de serem interpretados, especialmente pelo aspecto contábil e técnico-legalista que marca sua apresentação. Por que entidades privadas que recebem recursos públicos também não deveriam divulgar certos dados ? Ou ainda, porque todas as entidades que recolhem tributos, e portanto, são obrigadas a repassar para o Estado, para que se tornem dinheiro público para fins sociais, não deveriam ter mais transparência ? (Clique aqui e apoie essa ideia)

Ou seja, é preciso aperfeiçoar, de um lado, a forma de apresentar as informações, tornando-as simples e concisas para uma visão geral, ao mesmo tempo, dando a opção de acessá-las de forma detalhada e técnica para quem exige maior grau de rigor na fiscalização ou acompanhamento. De outro lado, a sociedade precisa se reeducar e aprender a filtrar e a utilizar a enxurrada de informações de que dispõe a fim de exercer plenamente a cidadania. Em outras palavras, para ter acesso à informações precisas, e principalmente, para saber interpretá-las sem vieses, especialmente ideológicos ou partidários, é imprescindível certo grau de conhecimento, de estudo, de atualização, etc.

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