As bibliotecas públicas, uma vez santuários do conhecimento e da cultura, agora enfrentam um declínio preocupante em sua relevância e principalmente na utilização.
Até mesmo em muitas escolas, estão espaços perderam sua notoriedade.
Entre 2015 e 2020, o Brasil perdeu ao menos 764 bibliotecas públicas, segundo dados do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), mantido pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. Em suma, o Brasil perdeu quase 800 bibliotecas públicas em 5 anos.
A ascensão da tecnologia, especialmente a informatização e a proliferação de dispositivos eletrônicos, tem contribuído para a diminuição do número de frequentadores, enquanto os livros impressos tradicionais são deixados de lado em favor de leituras digitais e do uso excessivo de celulares.
Uma outra questão diz respeito a uma observação comportamental. As pessoas em geral, pelo contexto marcado pela pressa e urgência da atualidade, evitam textos longos, preferindo o rápido correr de telas de aplicativos como Instagram e Tiktok. Se orientam e se informam por manchetes e memes. Até mesmo as músicas sucumbiram a esta tendência.
Um levantamento realizado pela revista norte-americana Billboard comprova a tendência do mercado em