Aumentos nos preços dos combustíveis trazem efeitos negativos para o
bolso de QUASE todo mundo. E todo mundo sabe disso e cita a inflação geral como
resultado mais óbvio. Mas as implicações são muito mais abrangentes, complexas
e agem de diferentes formas nas diferentes fatias sociais, o que torna
interessante discutir, embora de forma superficial, algumas das implicações ou
discursos mais recorrentes.
Primeiramente, sabemos que quando há reajuste dos combustíveis, há uma
inflação generalizada, pois o transporte primordialmente utilizado para todas
as mercadorias no país é o terrestre, especialmente rodoviário, cujos diversos
estudam comprovam ser menos eficiente para transporte de cargas de alto volume
e baixo valor agregado, com é o caso das comodities agrícolas, madeira, e
outros. Enfim, transporte é um custo relevante na cadeia produtiva e
obviamente, todo custo é repassado ao consumidor no preço. Preços maiores,
sofrem maior incidência tributária, o que ajuda a elevar a conta.
Mas pior que os resultados gerais, é a forma como a inflação afeta deforma desequilibrada aos mais pobres.
Primeiramente, a população de menor renda consome