Desemprego Estrutural

Você trabalharia gratuitamente, por exemplo, para uma instituição bancária, que fatura bilhões por ano ?.( O Banco do Brasil faturou mais de 10 bilhões em 2009, segundo o site bancarios.com.br). Exagerando ainda mais: você pagaria uma taxa ou tarifa cada vez que executasse um trabalho para essa instituição, ou seja, o literal “pagar para trabalhar” ? (segundo a Gazeta do Povo de 18/08/2007, em média 20% do faturamento dos bancos provém das tarifas bancárias)

Pois de certa forma, é isso que ocorre na prática quando você utiliza o caixa eletrônico, e o pior, quando você faz isso, indiretamente está contribuindo para o desemprego estrutural.

O desemprego estrutural pode ser interpretado como a conseqüência da modernização das estruturas de produção e de trabalho, que segundo Aoki, ocorre por meio da mecanização e da automação dos processos de produção e trabalho.

Precisamos de Ciência e Consciência para enfrentar a Pandemia

A Pandemia, pela sua gravidade, é um assunto que há mais de um ano é o centro dos debates científicos, político-econômicos, e está diuturnamente em pauta nos diversos jornais, programas televisivos e nas conversas informais (potencializadas pelas redes sociais) e até nas atividades religiosas. 

Nestes assuntos, é inevitável a mescla com a questão político-partidária e ideológica, o que consequentemente, gera tanto críticas quanto defesas apaixonadas, e muitas vezes, desarrazoadas, sobre a gravidade do momento, sobre as melhores formas de enfrentamento, sobre as melhores medidas a serem adotadas e sobre a atuação Estatal.

A gravidade deste emaranhado de opiniões (infelizmente muitos confundem opinião com fato, e outros ainda confundem fato isolado, sem relevância estatística ou científica com regra universal que pode ser generalizada), fica ilustrada no campo científico

O cidadão comum questiona, "com unhas e dentes", cientistas, pesquisas, dados, etc. jurando que estão errados, que são mentiras, histerias coletivas, que se constituem em um complô mundial para atacar algum messias.

E assim, o cidadão se acha apto a apontar soluções para a crise ou a seguir recomendações duvidosas de qualquer influenciador, invadindo a competência médica (não que não haja médicos com viés ideológico) e as diretrizes de organismos técnicos e científicos com idoneidade historicamente comprovada. 

Enfim, como disse Luis Felipe Pondé em um programa de TV, alguns vivem em uma paranoia, vendo relações conspiratórias em tudo, porém, são tão egocêntricos que acham que são os únicos iluminados que conhecem esta verdade suprema, enquanto a maioria da população é enganada. Sem mencionar que são detentores e guardiões dos valores universais e da ética, tapando os olhos para tudo que foge deste mundo encantando criado na mente deles.

Chegamos ao ponto de muitos, que sequer são da área médica, defenderem o uso de soluções sem comprovação científica, ou pior, com a comprovação de que são ineficazes e até perigosas, induzindo o povo à automedicação. 

Só o Governo Federal gastou quase 90 milhões com a compra