Avaliação do serviço público pelo cidadão


 A Reforma Administrativa ou do Serviço Público anunciada pelo Governo de Bolsonaro tem nitidamente a intenção de reduzir direitos trabalhistas dos servidores públicos, valendo-se da narrativa de tornar a máquina pública mais enxuta, eficiente e menos onerosa, em outras palavras, com o pretexto de melhorar a vida do cidadão.

Ocorre que precarizar o trabalho público é, em regra, prejudicar o cidadão. Não há oferecimento de serviços essenciais de qualidade, como saúde e educação, por exemplo, sem servidores, e mais, sem condições adequadas de trabalho para tais trabalhadores. 

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Ataca-se a qualidade do serviço público, culpando o servidor e esquecendo que ele precisa de uma estrutura adequada, de chefes com capacidade de planejamento, do respaldo de leis e de decisões políticas, de investimentos, etc. Atacam a necessária estabilidade do servidor, criticam a realização de concurso público (forma mais democrática e justa de acesso ao trabalho), tratam todos os servidores, de forma generalizada, como privilegiados e displicentes, esquecendo que as benesses dadas aos comissionados e apadrinhados políticos, bem como certas condutas, estereótipos comuns da classe política, não se aplicam a todos.

Enfim, fica nítido, observando a mídia, a narrativa que