Valorização social e profissional dos funcionários escolares



Prega-se generalizadamente a importância da Educação. Ela é vista  como a chave para o desenvolvimento, como exemplifica a matéria da revista Veja. A necessidade de melhoria de sua qualidade e do aumento dos investimentos na área é pauta recorrente nos discursos, nas matérias jornalísticas, nas universidades e até nas conversas informais. Mas poucos se dão conta que a educação é um complexo sistema que além de investimentos demanda pessoas nos mais diferentes setores. Profissionais que precisam ser desenvolvidos e valorizados, pois está neles o impulso para a qualidade e desenvolvimento que se almeja.

Também é generalizado pelo senso comum as dificuldades da profissão docente. Dificuldades que se exemplificam nos baixos salários, nos aspectos pedagógicos quantitativos e políticos do sistema de ensino, pela formação do professor, pelo reconhecimento e valorização social da profissão, etc. E quanto aos demais “profissionais que trabalham na educação”, que sequer tem esse foco de discussão enquanto categoria ? Como são reconhecidos, valorizados? Qual a importância social de sua função na concepção individual, na concepção da comunidade escolar e da sociedade ?

É uma contradição destacar a importância da educação (tanto no plano individual, social, quanto em termos de desenvolvimento econômico do país) quando os próprios organismos educacionais não destacam a importância das pessoas que compõe esse sistema - e frise-se aqui a importância da harmoniosa e coerente integração de todos os elementos que compõem esse sistema. Com isso a sociedade acaba reproduzindo essa visão excludente. Que sociedade vai perceber as melhorias na educação e a sua importância social se o que efetivamente lhe for apresentado é o próprio sistema (Estado, em qualquer esfera) considerando precariamente a importância de parte de seus profissionais?

Como o cita o MEC (2006), no texto " Conselho Escolar e a valorização dos trabalhadores em educação", pode-se concluir que do mesmo modo que

Demografia e as políticas públicas: População de Irati se aproxima dos 59 mil habitantes

Mais do que apontar o crescimento populacional, torna-se importante, especialmente pelos responsáveis pela formulação das políticas públicas, verificar as causas desse crescimento, os fatores que o impulsionaram e principalmente, os reflexos que ele gerará nas condições de vida da população, sob o prisma dos aspectos econômicos, sociais, etc. Dessa forma, torna-se interessante discutir a demografia local sob o enfoque das mudanças que ocorrem em nível regional e nacional, na medida do possível, relacionando-as.

Segundo consta na Folha de São Paulo, a projeção oficial da população (IBGE), divulgada em agosto de 2013, estimou 201.032.714 pessoas vivendo no país. Pela primeira vez, a marca de 200 milhões foi superada - a cifra era de 199.242.462 em 2012. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

Estima-se que no mundo (trata-se de uma média, portanto passível de vieses e críticas), a taxa de crescimento populacional seja da ordem de 1,2% ao ano. Esse crescimento pode ser interpretado sob a luz de duas facetas: considerando o crescimento vegetativo e considerando também a taxa de migrações.



Com relação ao crescimento vegetativo, trata-se da diferença positiva entre o número de nascimentos e o número de mortes em um dado local e período. Diferente de alguns anos atrás, a população brasileira experimenta taxas de mortalidade menor, graças a maior expectativa de vida e aos avanços da medicina, da melhoria dos hábitos de vida, de algumas políticas públicas, etc.



Com pode ser visualizado na imagem acima, a população brasileira tem um significativo aumento na projeção da expectativa da vida.  Essa ampliação é equilibrada atualmente pela menor taxa de natalidade, decorrente de políticas públicas, do planejamento familiar, da popularização de métodos contra-conceptivos, de mudanças econômicas e culturais, com a entrada da mulher no mercado de trabalho, o que exige maior tempo dedicado à qualificação, adiando uniões conjugais, sem mencionar diversos outros fatores sociais, culturais, econômicos e religiosos. Esse contexto tende a estabilizar ou reduzir o crescimento populacional nos próximos anos.



Com relação às causas das migrações, estas se mostram

Conhecendo a estrutura organizacional e os produtos e pesquisas do IBGE

INTRODUÇÃO

Mudando um pouco o padrão dos assuntos apresentados neste blog, esta postagem traz um conteúdo que objetiva colaborar com o pessoal que eventualmente for prestar concurso público para o IBGE, ou simplesmente, para subsidiar aqueles que tenham interesse em ter uma visão geral sobre a estrutura organizacional, as principais diretorias e setores e principalmente sobre os principais produtos ou pesquisas realizados por este importante órgão.

Seria inócuo e prolixo por demais discorrer de modo a tentar contemplar toda a importância do amplo trabalho do IBGE na geração de informações necessárias ao planejamento, ao controle e avaliação de diversas políticas públicas, na realização de estudos e pesquisas que retratam o Brasil em seus mais diversificados aspectos, além de contribuir com subsídios informacionais para a tomada de decisões no setor empresarial privado. 

A importância desta entidade da administração pública indireta fica fica evidente na abrangência e profundidade dos temas e das pesquisas realizadas, as quais se pretende apresentar resumidamente a partir de agora. Desta forma, seria contraproducente e desnecessário discorrer sobre cada produto ou tipo de pesquisa realizada, sua abrangência, período, público alvo, usuários das informações geradas, etc. 

Para quem necessitar de maiores detalhes, os editais de concurso para os cargos no IBGE geralmente disponibilizam materiais completos e atualizados de estudo, como o (clique aqui) elaborado pela FGV e utilizado para a elaboração do presente resumo gráfico, os quais merecem uma leitura na íntegra para se compreender os detalhes de cada pesquisa. O próprio site do IBGE é rico em informações, tanto sobre os estudos realizados quanto sobre o próprio órgão.

Ressalta-se então que o objetivo desta postagem é justamente sintetizar as informações. Mostrar uma "fotografia" da estrutura organizacional e dos produtos e pesquisas. Portanto, optou-se por esquematizar os pontos principais. Parte-se do pressuposto de que a visualização dos esquemas gráficos favorece o modo de aprendizagem visual, além de dar maior agilidade para uma revisão após a leitura de fontes escritas mais detalhadas.