Valorização social e profissional dos funcionários escolares



Prega-se generalizadamente a importância da Educação. Ela é vista  como a chave para o desenvolvimento, como exemplifica a matéria da revista Veja. A necessidade de melhoria de sua qualidade e do aumento dos investimentos na área é pauta recorrente nos discursos, nas matérias jornalísticas, nas universidades e até nas conversas informais. Mas poucos se dão conta que a educação é um complexo sistema que além de investimentos demanda pessoas nos mais diferentes setores. Profissionais que precisam ser desenvolvidos e valorizados, pois está neles o impulso para a qualidade e desenvolvimento que se almeja.

Também é generalizado pelo senso comum as dificuldades da profissão docente. Dificuldades que se exemplificam nos baixos salários, nos aspectos pedagógicos quantitativos e políticos do sistema de ensino, pela formação do professor, pelo reconhecimento e valorização social da profissão, etc. E quanto aos demais “profissionais que trabalham na educação”, que sequer tem esse foco de discussão enquanto categoria ? Como são reconhecidos, valorizados? Qual a importância social de sua função na concepção individual, na concepção da comunidade escolar e da sociedade ?

É uma contradição destacar a importância da educação (tanto no plano individual, social, quanto em termos de desenvolvimento econômico do país) quando os próprios organismos educacionais não destacam a importância das pessoas que compõe esse sistema - e frise-se aqui a importância da harmoniosa e coerente integração de todos os elementos que compõem esse sistema. Com isso a sociedade acaba reproduzindo essa visão excludente. Que sociedade vai perceber as melhorias na educação e a sua importância social se o que efetivamente lhe for apresentado é o próprio sistema (Estado, em qualquer esfera) considerando precariamente a importância de parte de seus profissionais?

Como o cita o MEC (2006), no texto " Conselho Escolar e a valorização dos trabalhadores em educação", pode-se concluir que do mesmo modo que

Demografia e as políticas públicas: População de Irati se aproxima dos 59 mil habitantes

Mais do que apontar o crescimento populacional, torna-se importante, especialmente pelos responsáveis pela formulação das políticas públicas, verificar as causas desse crescimento, os fatores que o impulsionaram e principalmente, os reflexos que ele gerará nas condições de vida da população, sob o prisma dos aspectos econômicos, sociais, etc. Dessa forma, torna-se interessante discutir a demografia local sob o enfoque das mudanças que ocorrem em nível regional e nacional, na medida do possível, relacionando-as.

Segundo consta na Folha de São Paulo, a projeção oficial da população (IBGE), divulgada em agosto de 2013, estimou 201.032.714 pessoas vivendo no país. Pela primeira vez, a marca de 200 milhões foi superada - a cifra era de 199.242.462 em 2012. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

Estima-se que no mundo (trata-se de uma média, portanto passível de vieses e críticas), a taxa de crescimento populacional seja da ordem de 1,2% ao ano. Esse crescimento pode ser interpretado sob a luz de duas facetas: considerando o crescimento vegetativo e considerando também a taxa de migrações.



Com relação ao crescimento vegetativo, trata-se da diferença positiva entre o número de nascimentos e o número de mortes em um dado local e período. Diferente de alguns anos atrás, a população brasileira experimenta taxas de mortalidade menor, graças a maior expectativa de vida e aos avanços da medicina, da melhoria dos hábitos de vida, de algumas políticas públicas, etc.



Com pode ser visualizado na imagem acima, a população brasileira tem um significativo aumento na projeção da expectativa da vida.  Essa ampliação é equilibrada atualmente pela menor taxa de natalidade, decorrente de políticas públicas, do planejamento familiar, da popularização de métodos contra-conceptivos, de mudanças econômicas e culturais, com a entrada da mulher no mercado de trabalho, o que exige maior tempo dedicado à qualificação, adiando uniões conjugais, sem mencionar diversos outros fatores sociais, culturais, econômicos e religiosos. Esse contexto tende a estabilizar ou reduzir o crescimento populacional nos próximos anos.



Com relação às causas das migrações, estas se mostram

Conhecendo a estrutura organizacional e os produtos e pesquisas do IBGE

INTRODUÇÃO

Mudando um pouco o padrão dos assuntos apresentados neste blog, esta postagem traz um conteúdo que objetiva colaborar com o pessoal que eventualmente for prestar concurso público para o IBGE, ou simplesmente, para subsidiar aqueles que tenham interesse em ter uma visão geral sobre a estrutura organizacional, as principais diretorias e setores e principalmente sobre os principais produtos ou pesquisas realizados por este importante órgão.

Seria inócuo e prolixo por demais discorrer de modo a tentar contemplar toda a importância do amplo trabalho do IBGE na geração de informações necessárias ao planejamento, ao controle e avaliação de diversas políticas públicas, na realização de estudos e pesquisas que retratam o Brasil em seus mais diversificados aspectos, além de contribuir com subsídios informacionais para a tomada de decisões no setor empresarial privado. 

A importância desta entidade da administração pública indireta fica fica evidente na abrangência e profundidade dos temas e das pesquisas realizadas, as quais se pretende apresentar resumidamente a partir de agora. Desta forma, seria contraproducente e desnecessário discorrer sobre cada produto ou tipo de pesquisa realizada, sua abrangência, período, público alvo, usuários das informações geradas, etc. 

Para quem necessitar de maiores detalhes, os editais de concurso para os cargos no IBGE geralmente disponibilizam materiais completos e atualizados de estudo, como o (clique aqui) elaborado pela FGV e utilizado para a elaboração do presente resumo gráfico, os quais merecem uma leitura na íntegra para se compreender os detalhes de cada pesquisa. O próprio site do IBGE é rico em informações, tanto sobre os estudos realizados quanto sobre o próprio órgão.

Ressalta-se então que o objetivo desta postagem é justamente sintetizar as informações. Mostrar uma "fotografia" da estrutura organizacional e dos produtos e pesquisas. Portanto, optou-se por esquematizar os pontos principais. Parte-se do pressuposto de que a visualização dos esquemas gráficos favorece o modo de aprendizagem visual, além de dar maior agilidade para uma revisão após a leitura de fontes escritas mais detalhadas.

A mídia e os hábitos de vida

adrianopacianotto.blogspot.com
Basta ligar a televisão que percebemos o quanto a sociedade está evoluída. E não se refere apenas à cidadania, já que hoje todos estão ligados nos direitos, pois pagam impostos. É a tal cidadania de consumo! Ou seja, você só é cidadão com direitos se pagar impostos, ou seja, se for produtivo, se consumir... 

Hoje, facilitado pelo maior acesso à informação de qualidade (aquela imparcial, profunda, crítica, sem interesse, encontrada tantos nas redes sociais, na grande mídia ou nas publicidades...tão similares que nem sei qual é qual !) as pessoas estão antenadas com a moda, com a cultura. Tem uma elevada consciência e maturidade espiritual e cósmica (que profundo!) em suas relações com o meio ambiente e com todos os seres vivos. 

Basta ilustrar que atualmente cães não tem mais donos, e sim

O Controle Social e os Justiceiros Virtuais

Constata-se que hoje, com a democratização das informações, facilitado pelo acesso à internet, pelo maior grau de escolarização da população, pelo fortalecimento do espírito cívico, a fiscalização e o controle social (clique aqui e veja o que é controle social), especialmente da gestão pública, estão cada vez mais contundentes.

Com o advento e massificação das redes sociais, por exemplo, a preocupação da sociedade com os problemas da administração da "coisa pública" se amplificaram exponencialmente. Um dos exemplos são as críticas e reclamações postadas diuturnamente no Facebook®, expondo crises e falhas, ou às vezes, meros descontentamentos subjetivos.

As postagens e comentários exigindo melhorias e fazendo cobranças, embora salutares para o aperfeiçoamento de muitas questões, beiram, em alguns casos, a uma simples oposição político-ideológica, e neste ponto, como em qualquer circunstância onde predomina o exagero ou a parcialidade, é preciso ponderar os aspectos positivos e negativos, evitando que uma ferramenta que pode ser útil para o desenvolvimento social e crescimento da eficiência e qualidade se torne um problema.

Um dos pontos nevrálgicos está em saber distinguir, entre o emaranhado de postagens, críticas, reclamações e até sugestões, aquelas que procedem, que representam uma visão mais próxima da objetividade dos fatos, daquelas que são opiniões repletas de valores, representando interesses, preconceitos ou visões de mundo contaminadas pelas ideologias e preferências pessoais.

Greve da Educação no Paraná e Protestos dos Caminhoneiros: de que lado você está ?

É interessante como existe um relativismo nas ações que envolvem interesses políticos, ou mesmo nas ações que embora não sejam diretamente relacionadas com a política, são, em maior ou menor grau, influenciadas ou cooptadas pelas questões político-partidárias. 

Um exemplo nítido é a greve dos trabalhadores da educação e a paralisação dos caminhoneiros (alguns querem classificar como lock out, desprezando as dificuldades dos caminhoneiros e vendo a paralisação como um mero movimento das grandes transportadoras... ). É curioso como os mesmos políticos que apoiam e divulgam um dos movimentos, acompanham passeatas, discursam ressaltando a importância e defendendo a bandeira de luta dos manifestantes, parecem não ter tanta empolgação para apoiar a causa do outro movimento. Embora ambos façam reivindicações importantes e sejam amplamente apoiados por toda a sociedade, a qual os políticos, teoricamente, representam.
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Podemos analisar, por exemplo, se isso deriva do fato de que alguns protestos trazem mais prejuízos sociais que outros, portanto, haveria certa coerência na atitude dos políticos em apoiar mais um dos movimentos em detrimento do outro. Afinal, nenhum político, que tanto valoriza a imagem, irá apoiar algo prejudicial ao povo que ele defende !

Mas da mesma forma que o protesto dos caminhoneiros provoca, por exemplo, uma crise de abastecimento (só a falta de combustível traz uma série de conseqüências para as atividades sócio-econômicas que dispensa aprofundar os exemplos), atrasos em entregas, podendo prejudicar o direito de ir e vir daqueles que membros da categoria que não estão dispostos a parar, a greve dos professores também tem seus pontos negativos. Quase 1 milhão de alunos

Função da escola diante do ensino obrigatório aos 4 anos e da educação integral

Autores de diversos artigos científicos, educadores, a LDB (Lei 9.394/96) e mesmo a população apresentam sua visão sobre a função da escola, muitas vezes gerando polêmica, especialmente no que se refere à compreensão social de sua função, pois a maioria (talvez pela influência exercida pela academia com significante tendência marxista no Brasil, pelo caráter social de muitas políticas públicas, e mesmo, pelos discursos políticos, etc.) aponta a escola como agente responsável pela justiça social.


Não é descartado a visão mais pragmática, que vê como função da escola a transmissão dos conhecimentos científicos e a preparação do indivíduo para o mercado de trabalho, e como consta na própria LDB, de transmitir os conhecimentos socialmente valorizados (o que em um contexto capitalista não pode desconsiderar completamente da qualificação profissional), além de dar as condições para o exercício da cidadania. Mas condições subjetivas não garantem a efetividade do exercício da cidadania.

 A Lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, define em seu artigo 2º que “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

É preciso refletir que “preparo” para o exercício da cidadania não significa necessariamente a garantia do exercício da cidadania. Há muitas variáveis envolvidas que ultrapassam os limites de atuação da escola. Afinal, a educação é um processo contínuo e amplo. Ela se estabelece também no convívio familiar, se funde aos valores da comunidade, da cultura que compartilha e dos valores da sociedade. Sofre influências históricas, econômicas, étnicas, culturais, políticas, etc.

Tornando a questão ainda mais complexa, além da escola ter de contemplar todas essas variáveis já elencadas, ela precisa ainda considerar que cada indivíduo é único. Tem sua visão particular de mundo, suas especificidades psicológicas, sua autonomia quanto ao que deseja da vida e como pretender alcançar seus objetivos (liberdade que deve ser considerada), e a escola precisa respeitar essas diferenças.

Ressalta-se ainda que a escola (e quando utilizo o termo "escola", resumo em um ente abstrato a visão que se tem da totalidade escolar do Brasil, sem se referir especificamente a nenhuma, para conseguir, mesmo que de forma superficial, chamar a atenção para a diversidade de condições que as diversas regiões e lugares específicos destas regiões apresentam) tem a missão formal de repassar conteúdos (embora pesem algumas críticas sobre isto também). Conteúdos que, apesar dos discursos que dizem priorizar a qualidade, são avaliados quantitativamente, através de provas e avaliações, formuladas por órgãos externos (e que acabam influenciando nos conteúdos).

    Como exemplo de avaliações externas está a Prova e a Provinha Brasil, cujas diversas distorções que podem ocorrer no processo (e não cabe aqui mencioná-las) muitas vezes não permitem aferir a real situação do ensino, mas cujos resultados passam a compor indicadores como o IDEB, o qual serve de instrumento para influenciar a opinião pública sobre a qualidade do ensino. Além disso, é um índice que gera comparações e competitividade entre as escolas, municípios e estados.

       Ou seja, apesar dos discursos de que a escola precisa considerar as diversas diferenças contextuais dos seus alunos, tais indicadores não consideram as diferenças entre as escolas, mas resume, em um único número, toda a complexidade do contexto em que a escola opera, dos agentes que com ela interagem e dos resultados que ela proporciona.
Em outras palavras, a escola está oprimida, respondendo a diferentes pressões, entre elas:

Democracia política e o uso do Estado

Versão do texto publicado na Coluna Opinião do Leitor, da  Revista Visual - Ed. 114, de jun/jul de 2014.
mises.org

Especialmente em anos eleitorais fervilha o enaltecimento da democracia brasileira, da liberdade e dos direitos que ela garante, inclusive o direito de escolher, através do voto, os nossos representantes, ou teoricamente, os representantes dos interesses da coletividade.

Antes de tudo, porém, é preciso delimitar, conceituar e entender, de forma superficial, o que é a Democracia, afastando para esse fim as interpretações filosóficas e as diferenças entre suas formas.

A democracia teve sua origem na Grécia (demo = povo e kracia = governo). Embora Atenas tenha sido a matriarca do "Governo do Povo", nem todos podiam participar do processo nessa cidade. Obviamente, por interesses da classe "dominante", mulheres, estrangeiros e escravos não participavam das decisões.

Hoje, porém, há maior equidade de direitos. “Todos” podem votar. Entretanto, destaca-se que muitas vezes esses direitos são superestimados, pois o que existe de fato é uma "democracia" da maioria. Se 51% da população apta a votar optar por uma alternativa, independente dos motivos, aos 49% restantes só resta aceitar e se orgulhar pela escolha justa e democrática. É por isso que, muitas vezes, é justamente a população mais representativa numericamente (geralmente a população trabalhadora e humilde) o alvo do tal processo democrático, a qual é ardilosamente convencida de que, por ser maioria, em uma democracia, detém o poder. Está no comando. É representada. Mas será ?

Se outrora havia o voto de cabresto, se os antigos coronéis usavam da força e coerção, se a elite manipulava respaldada pelo poder econômico essa maioria, hoje a situação mantém certa semelhança. Os partidos políticos que estão no poder tem maior facilidade de utilizar os instrumentos estatais, financiados com o dinheiro público, ao seu favor, abduzindo, inclusive, os méritos dos

Pequenas medidas para tornar um ambiente escolar mais seguro

ALGUMAS MEDIDAS PARA TORNAR UM AMBIENTE ESCOLAR MAIS SEGURO


Elis Daiane Ribeiro
Emerson Adriano Gomes
Haroldo José Andrade Mathias



     Durante uma atividade proposta pela disciplina de Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II, tivemos a oportunidade de realizar observações no Colégio João de Mattos Pessoa, em Irati. Parte destas observações podem ser aplicadas em outras escolas, pois se tratam de orientações gerais visando contribuir com a segurança do ambiente.

       Para isso, realizamos um trabalho com a seguinte temática: “Pequenas medidas para tornar um ambiente escolar mais seguro", onde foi explanado aos alunos o tema “rotas de fugas”, apresentando-os às simbologias comumente utilizadas no quesito segurança, além de demonstrar na prática como se comportar em um eventual acidente de qualquer natureza, indicando aos alunos como proceder em situações de emergência.

    Indicou-se também quais os procedimentos adotados pelas equipes de socorro, apresentando as razões técnicas que justificam o porquê de cada procedimento ser realizado de determinada maneira.

      Além da preocupação com o quesito "segurança da estrutura física", a qual demanda investimentos e às vezes reformas, o que se torna mais complicado e oneroso, é importante e também que as instituições orientem melhor os seus alunos e demais usuários nesta questão e também sobre como estes devem agir em caso de acidente de qualquer natureza.

     Como as simbologias seguem um padrão e como as dificuldades e dicas podem ser utilizados em qualquer situação e em qualquer local, este breve resumo visa apresentar os principais pontos que podem ser úteis para as demais escolas bem como para as situações que poderemos encontrar no dia a dia, não esgotando o tema, mas despertando o interesse dos leitores para buscarem maiores informações.

     Desta forma, contribui-se para minimizar os riscos e fazer da escola um ambiente mais seguro para todos, para que alunos; professores e funcionários possam estar focados apenas no objetivo da instituição: O APRENDIZADO.

IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

      Melhorar  a segurança do pessoal que circula na escola;
      Dimensionar os acessos as saídas de emergência;
      Dar um primeiro combate a um possível princípio de incêndio

A IDEIA DO PROJETO NA ESCOLA

   Apesar de muitas instituições não disporem de projeto de prevenção contra incêndio e pânico formalizado, pequenas medidas podem fazer da Escola uma ambiente mais seguro para todos. Por exemplo:
    Agir com calma e saber o que fazer, tornará a sua saída da escola mais segura, numa eventual situação de risco.


ROTA DE FUGA



Rota de fuga é um mapa que representa, através de símbolos apropriados, o trajeto a ser seguido pelo aluno no caso de necessidade urgente de evacuação do local (escola) em função de incêndio, desabamentos ou outros casos. A falta de indicadores de...

Brasil, um reino de bárbaros contemporâneos

portal.gazetafm95.com.br
Nas próximas eleições merecerão meu voto os políticos que, em uma postura firme contra o atual estado de insegurança, de banalidade da vida, confrontem os discursos ideologicamente enviesados e coniventes com a criminalidade. Que elaborem leis e promovam ações efetivas que visem garantir a segurança da população e principalmente que debelem a nítida impunidade, principal responsável pela vergonhosa posição que atualmente o Brasil ocupa em termos de violência.
Crimes são cometidos por pessoas de qualquer idade, de qualquer raça ou condição socioeconômica. As políticas públicas socialmente deficitárias podem influir, mas tentar atribuir as causas da criminalidade a quaisquer fatores que não consideram a impunidade escancarada, é assumir um viés demagógico, justificador e conivente com a criminalidade. 
Os discursos sociológicos, paternalistas e ideologicamente coniventes com a criminalidade já se mostraram não só ineficientes, como as estatísticas e a dor de tantas famílias comprovam, mas acima de tudo, prejudiciais à sociedade.


BRASIL: UM REINO CONTEMPORÂNEO DE BÁRBAROS ?

Um dos conceitos mais usuais do que seriam os povos bárbaros é a definição construída pela sociedade do Império Romano do século IV ou V.  Neste contexto, a palavra "bárbaros" era utilizada para designar todos aqueles povos que não falavam o Latim, a língua oficial dos romanos, e que viviam fora das fronteiras do império.
A organização sociocultural e econômica dos bárbaros é apresentada em diversos textos como rudimentar. Isso se analisada sob um olhar eurocêntrico, em comparação à estrutura do Império Romano ou mesmo diante do anacronismo de compará-la às sociedades atuais, teoricamente, avançadas.

Esse pensamento gera determinados vieses de interpretação que escondem a complexidade

Mapa mental dos setores da economia

Cada pessoa é diferente e disso não há dúvida. Em assuntos escolares, cada pessoa também tem suas disciplinas favoritas, seu professor favorito, e isso, geralmente, influencia no melhor ou pior aprendizado.

Mas por que isso ocorre ? Alguns alunos preferem aulas expositivas; outros preferem ver, aproveitando melhor exposições gráficas, filmes, etc.; e outros anotar... E há matérias que favorecem determinado tipo de abordagem, da mesma forma, tem professores que optam mais por uma forma do que por outra de repassar o conteúdo.

O ideal é combinar as diversas possibilidades de exposição / assimilação. Sendo assim, fala-se muito nos estilos de aprendizagem, os quais são, grosso modo: o auditivo, o visual e o sinestésico.

Aqueles que tiverem interesse em saber mais sobre os estilos de aprendizagem, podem visitar o site Lendo.Org (clicando aqui), onde encontrarão um infográfico muito bem elaborado e explicativo sobre o assunto.

Ninguém é puramente um ou outro, mas geralmente, temos uma forma com a qual encontramos maior facilidade de aprender. E quando alguém, no caso, o professor, usa desta forma, aprendemos melhor, e tendemos a gostar daquilo que temos facilidade.

Neste sentido, surgiu a ideia de repassar um dos conteúdos de Geografia: “Os setores da economia”, sob a forma de mapas mentais. Creio que essa forma de exposição facilitará a compreensão por parte dos alunos que tem o estilo visual de aprendizagem. 

Os investimentos em Educação são suficientes ?

Refletindo uma opinião comum a diversas pessoas e segmentos da sociedade, um deputado e empresário da região publicou em uma das suas redes sociais uma crítica ao desempenho da Educação Brasileira, que se há de convirmos, foi sofrível na avaliação do PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (2018).

Determinar quais as causas das notas ruins, especialmente quando se toma por parâmetro um único (PISA), é uma atividade complexa. Isso envolve N questões, inclusive, se tais testes padronizados permitem fazer tal avaliação qualitativa. Abre-se muita margem para subjetivismo. Portanto, definir o que causaram as notas ruins exigiria uma tese a parte, e talvez nem assim, se chegasse a uma conclusão, pois existem uma gama de fatores que podem influenciar nos resultados.

Além dos fatores subjetivos que afetam famílias, professores e alunos, há a questão estrutural, cultural, as desigualdades sociais, etc. E entre tantos fatores inter-relacionados, estão os investimentos (públicos ou privados). Investimentos não só em Educação, mas em Saúde, Segurança, entre outras áreas que afetam a vida da criança em idade escolar e que causam reflexo na relação ensino-aprendizagem.

Segundo o autor da postagem, o Brasil investe o suficiente em Educação, sendo assim, o problema não é a falta de recursos, mas a má aplicação deles.

Para chegar a esta conclusão, ele se vale de um comparativo de quanto os países membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) investem na

Desemprego Estrutural

Você trabalharia gratuitamente, por exemplo, para uma instituição bancária, que fatura bilhões por ano ?.( O Banco do Brasil faturou mais de 10 bilhões em 2009, segundo o site bancarios.com.br). Exagerando ainda mais: você pagaria uma taxa ou tarifa cada vez que executasse um trabalho para essa instituição, ou seja, o literal “pagar para trabalhar” ? (segundo a Gazeta do Povo de 18/08/2007, em média 20% do faturamento dos bancos provém das tarifas bancárias)

Pois de certa forma, é isso que ocorre na prática quando você utiliza o caixa eletrônico, e o pior, quando você faz isso, indiretamente está contribuindo para o desemprego estrutural.

O desemprego estrutural pode ser interpretado como a conseqüência da modernização das estruturas de produção e de trabalho, que segundo Aoki, ocorre por meio da mecanização e da automação dos processos de produção e trabalho.

Precisamos de Ciência e Consciência para enfrentar a Pandemia

A Pandemia, pela sua gravidade, é um assunto que há mais de um ano é o centro dos debates científicos, político-econômicos, e está diuturnamente em pauta nos diversos jornais, programas televisivos e nas conversas informais (potencializadas pelas redes sociais) e até nas atividades religiosas. 

Nestes assuntos, é inevitável a mescla com a questão político-partidária e ideológica, o que consequentemente, gera tanto críticas quanto defesas apaixonadas, e muitas vezes, desarrazoadas, sobre a gravidade do momento, sobre as melhores formas de enfrentamento, sobre as melhores medidas a serem adotadas e sobre a atuação Estatal.

A gravidade deste emaranhado de opiniões (infelizmente muitos confundem opinião com fato, e outros ainda confundem fato isolado, sem relevância estatística ou científica com regra universal que pode ser generalizada), fica ilustrada no campo científico

O cidadão comum questiona, "com unhas e dentes", cientistas, pesquisas, dados, etc. jurando que estão errados, que são mentiras, histerias coletivas, que se constituem em um complô mundial para atacar algum messias.

E assim, o cidadão se acha apto a apontar soluções para a crise ou a seguir recomendações duvidosas de qualquer influenciador, invadindo a competência médica (não que não haja médicos com viés ideológico) e as diretrizes de organismos técnicos e científicos com idoneidade historicamente comprovada. 

Enfim, como disse Luis Felipe Pondé em um programa de TV, alguns vivem em uma paranoia, vendo relações conspiratórias em tudo, porém, são tão egocêntricos que acham que são os únicos iluminados que conhecem esta verdade suprema, enquanto a maioria da população é enganada. Sem mencionar que são detentores e guardiões dos valores universais e da ética, tapando os olhos para tudo que foge deste mundo encantando criado na mente deles.

Chegamos ao ponto de muitos, que sequer são da área médica, defenderem o uso de soluções sem comprovação científica, ou pior, com a comprovação de que são ineficazes e até perigosas, induzindo o povo à automedicação. 

Só o Governo Federal gastou quase 90 milhões com a compra