Pequenas medidas para tornar um ambiente escolar mais seguro

ALGUMAS MEDIDAS PARA TORNAR UM AMBIENTE ESCOLAR MAIS SEGURO


Elis Daiane Ribeiro
Emerson Adriano Gomes
Haroldo José Andrade Mathias



     Durante uma atividade proposta pela disciplina de Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II, tivemos a oportunidade de realizar observações no Colégio João de Mattos Pessoa, em Irati. Parte destas observações podem ser aplicadas em outras escolas, pois se tratam de orientações gerais visando contribuir com a segurança do ambiente.

       Para isso, realizamos um trabalho com a seguinte temática: “Pequenas medidas para tornar um ambiente escolar mais seguro", onde foi explanado aos alunos o tema “rotas de fugas”, apresentando-os às simbologias comumente utilizadas no quesito segurança, além de demonstrar na prática como se comportar em um eventual acidente de qualquer natureza, indicando aos alunos como proceder em situações de emergência.

    Indicou-se também quais os procedimentos adotados pelas equipes de socorro, apresentando as razões técnicas que justificam o porquê de cada procedimento ser realizado de determinada maneira.

      Além da preocupação com o quesito "segurança da estrutura física", a qual demanda investimentos e às vezes reformas, o que se torna mais complicado e oneroso, é importante e também que as instituições orientem melhor os seus alunos e demais usuários nesta questão e também sobre como estes devem agir em caso de acidente de qualquer natureza.

     Como as simbologias seguem um padrão e como as dificuldades e dicas podem ser utilizados em qualquer situação e em qualquer local, este breve resumo visa apresentar os principais pontos que podem ser úteis para as demais escolas bem como para as situações que poderemos encontrar no dia a dia, não esgotando o tema, mas despertando o interesse dos leitores para buscarem maiores informações.

     Desta forma, contribui-se para minimizar os riscos e fazer da escola um ambiente mais seguro para todos, para que alunos; professores e funcionários possam estar focados apenas no objetivo da instituição: O APRENDIZADO.

IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

      Melhorar  a segurança do pessoal que circula na escola;
      Dimensionar os acessos as saídas de emergência;
      Dar um primeiro combate a um possível princípio de incêndio

A IDEIA DO PROJETO NA ESCOLA

   Apesar de muitas instituições não disporem de projeto de prevenção contra incêndio e pânico formalizado, pequenas medidas podem fazer da Escola uma ambiente mais seguro para todos. Por exemplo:
    Agir com calma e saber o que fazer, tornará a sua saída da escola mais segura, numa eventual situação de risco.


ROTA DE FUGA



Rota de fuga é um mapa que representa, através de símbolos apropriados, o trajeto a ser seguido pelo aluno no caso de necessidade urgente de evacuação do local (escola) em função de incêndio, desabamentos ou outros casos. A falta de indicadores de...
rotas de evacuação poderá ocasionar situações de pânico em emergências, onde o fator tranqüilidade é preponderante para a prevenção de acidentes graves.

ALGUNS DOS SÍMBOLOS UTILIZADOS












 Lembrando que os símbolos podem ser de ORIENTAÇÃO (geralmente verdes, de forma quadrada ou retangular), as quais servem também para identificar equipamentos. As de ALERTA (geralmente amarelos e triangulares) e as de PROIBIÇÃO (vermelhos, geralmente circulares).







AS CORES

   Vermelha:Utilizada para símbolos de proibição e identificação de equipamentos de combate a incêndio e alarme.
      Verde: Utilizada para símbolos de orientação e socorro.
      Preta: Utilizadas para símbolos de alerta e sinais de perigo.
      Branca e Amarela: cores de contraste para as sinalizações de proibição e alerta.

SAÍDAS

Agora de nada adianta a sinalização, se os acessos as saídas para um local seguro não forem suficientes para a rápida retirada do    pessoal em caso de emergência.




ILUMINAÇÃO

Mesmo se o ambiente escolar não foi utilizado no período noturno, deve se ter iluminação natural suficiente, e a noite artificial obrigatória




MEIOS DE ALARME

Meios de alarme são aqueles que procuram informar sobre a ocorrência de algum sinistro na escola. Deve ser definido um sinal sonoro e audível, isto já previamente treinado por todos, devendo ser diferente e que não possa ser confundido (campainha, sirene, apito)

EXEMPLO:

Um toque longo – evacuação externa
Vários toques intermitentes – evacuação interna
 “deverá ser identificado por todos.”

MEIOS DE ALERTA

Meios de Alerta são utilizados para o acionamento dos meios externos de socorro, deve ser bem visível (bombeiros 193 – polícia militar 190)

ORGANIZAÇÃO DA SAÍDA

A coordenação da evacuação é feita pelo professor, com a ajuda do Chefe de Turma (líder), isto já previamente definido.
O líder de turma é o chefe de fila, o que vai na frente e o professor é o cerra-fila, o último a sair.



O chefe de Fila orienta a evacuação, sempre pela direita, até  o Ponto de  Encontro. Isso permite uma padronização para que a equipe de socorro, em sentido contrário, também se desloque livremente pela direita.



Todos os alunos devem sair em fila indiana, sem corridas, mas em passo apressado e encostados à parede.

MATERIAL ESCOLAR

Em caso de evacuação urgente, não se preocupe com o material escolar.



“Sai e não volte jamais para trás.”


PONTO DE ENCONTRO

Em situação de saída rápida da Escola, deve se ter um local de reunião seguro, previamente definido, para onde todos devem ir.
Permaneça sempre no local de reunião com os seus colegas de turma e professor, até serem dadas novas orientações.






CLASSIFICAÇÕES DE INCÊNDIOS
Para melhor compreensão da origem ou propagação de um incêndio, o mesmo pode ser basicamente classificado em quatro classes

Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
Essa classe de incêndios deve ser combatida com extintores de H2O ou de Espuma

Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Neste caso NÃO se pode usar extintores à base de água; 

Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Extintores de pó químico e de Gases são os permitidos para esse tipo de incêndio.

Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio




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