Organizando a 1ª Caminhada Internacional na Natureza em Irati - Caminhos do Pêssego

Texto disponível em: www.vozesdoverbo.blogspot.com

Em um dia ensolarado de 03 de dezembro, os amantes da natureza e entusiastas das caminhadas se reuniram em Irati - PR para participar de mais um evento. Mas para nós, membros do grupo local de caminhada, este foi um evento único e especial. Concretizamos a Primeira Caminhada Internacional na Natureza "Caminhos do Pêssego".

O membros do Grupo Acordei foram os organizadores do evento, desempenhando todos um papel crucial nessa experiência que misturou desafio, hobby, lazer, busca por saúde e qualidade de vida, turismo, desenvolvimento local, conscientização ambiental e o impulso para uma nova forma de olhar para o espaço rural e suas múltiplas possibilidades, dada a diversidade cultural e as belezas paisagísticas da região.

Pessoalmente assumi outro misto de desafio e hobby: fazer um relato subjetivo das 10 primeiras caminhadas internacionais na natureza que eu participasse com o grupo Acordei, o qual teve início em fevereiro de 2023. Estes relatos incluem a minha visão particular e minhas impressões sobre os atrativos da rota, sobre a receptividade, sobre os fatos ocorridos no evento, às vezes com elogios ou sugestões, pois ao participar de diferentes eventos, vamos conhecendo novas possibilidades e comparativamente avaliando as caminhadas.

O Grupo Acordei Caminhadas, do qual atuei como um dos organizadores, teve seu início com caminhadas locais, posteriormente descobrimos o sabor das Caminhadas na Natureza e nos aventuramos nesta modalidade de esporte popular pela primeira vez quando participamos da Caminhada Internacional na Natureza no Circuito Pinheiro de Pedra, em Prudentópolis.

De lá para cá, os membros do grupo participaram em torno de 10 a 13 caminhadas em cidades diversas, além dos eventos não denominados de Caminhadas na Natureza, por ser este um título exclusivo dos eventos credenciados pelo IVV, Anda Brasil, IDR e demais entidades organizadoras e normativas.

Destaca-se que esta caminhada teve um caráter especial, tanto para nós que participamos, por ser em nossa cidade (Irati – PR), como por sermos nós do grupo os organizadores e voluntários na realização.

Tivemos a possibilidade de receber os caminhantes, amigos que fizemos em tantos lugares para onde fomos neste ano com o Grupo Acordei e de colocar em prática, dentro das possibilidades de tempo, de recursos, de acesso às propriedades e de estrutura, os pontos positivos que vimos em tantos lugares por onde passamos, como também, tentar, na medida do possível, mitigar os pontos negativos que poderiam prejudicar o evento, bem como prever saídas para possíveis imprevistos.

Talvez este relato seja mais extenso, mais detalhado, pois participamos não apenas da caminhada, ou do evento no dia da realização, mas de todos os preparativos para a sua consecução. No entanto, como não estava em meio ao grupo de caminhantes, do início ao fim da rota, vendo as reações deles e se surpreendendo com as belezas do caminho, pois já o conhecia e já havia ajudado a prepara-lo, minha visão subjetiva do evento será diferente dos demais relatos que fiz. Aqui não exercerei o papel de caminhante visitante, mas mesclarei esse olhar com a visão de um dos organizadores, que conheceu mais de perto algumas das dificuldades e particularidades. Isso sem dúvida irá mudar também a visão com a qual avalio e opino sobre as caminhadas que participei ou que participarei.

Além disso, no dia do evento, optando por trabalhar em um dos pontos de apoio, recebendo os caminhantes para o carimbo da credencial, para o fornecimento de água, banheiro e frutas (este ponto de apoio ficava logo após um término de uma forte subida, e diante do calor, se tornou estratégico o fornecimento de água e frutas) a impressão e os comentários captados me permitem enxergar o evento sob uma perspectiva particular. Obviamente, quem ficou em outros pontos captou outras impressões, e aqui reside a subjetividade do relato.

Normalmente inicio os relatos caracterizando a cidade onde ocorreu evento. Desta vez para não se prolongar demais serei mais breve, apenas relatando que Irati é uma cidade com quase 60 mil habitantes. Localiza-se na região Centro-Sul do Estado do Paraná, ou ainda na Mesorregião Sudeste Paranaense, conforme o IBGE aponta.

Geomorfologicamente localiza-se no Segundo Planalto Paranaense, na Bacia Sedimentar do Paraná. O relevo é acidentado ou ondulado, caracterizado pelo clima subtropical e pela floresta umbrófila mista.

Como é uma cidade de forte presença de imigrantes, especialmente ucranianos, poloneses, alemães, italianos, sua gastronomia é rica. Destaca-se o chamado borrego no rolete, ou seja, carne de carneiro (ovelha, borrego) até doze meses de vida, temperado, assado e servido acompanhado com arroz e saladas

Irati não tinha ainda promovido nenhuma caminhada internacional na natureza, embora conte com belos atrativos, forte atração turística (cidade polo) em relação aos municípios vizinhos e maior população. Houve diversas tratativas para realizar algo na localidade do Pinho de Baixo, o qual já dispõe de uma base estrutural e de experiência ao realizar eventos de cicloturismo. Soma-se que o lugar é dotado de interessantes atrativos, como o museu, cachoeiras, etc., além de que contanto com a comunidade italiana, são promovidos eventos típicos tradicionais bem avaliados pelo público. Porém, por diversas razões, o projeto não foi concretizado.

Muitas cidades da região, como Mallet, Paulo Frontin, Antônio Olinto, já realizaram este tipo de evento. Prudentópolis tem 2 rotas. Irati ainda estava de fora.

Destacando que as Caminhadas Internacionais na Natureza têm por objetivo, além de promover a qualidade de vida, a saúde, a prática esportiva e o lazer, promover o turismo rural sustentável, fomentar a agricultura familiar e trazer uma nova visão sobre o rural, enfim, mostrar a multifuncionalidade deste meio e valorizar este espaço que vai muito além da produção agrícola. Vale ressaltar que estes eventos começaram na França, justamente no período pós guerra, como uma forma de reconstruir as províncias devastadas e aproveitar o potencial turístico delas. Ou seja, se o caminhante tem um objetivo, os organizadores e fomentadores também podem ter seus benefícios, em uma relação mutuamente positiva para todos.

Tradicionalmente em Irati ocorre no mês de dezembro a Festa do Pêssego, no Parque Aquático. Evento que conta com atrações como bandas locais, exposição de carros antigos, stand de vendas do comércio local, artesanatos, pontos de alimentação e as barracas dos produtores locais de pêssego e ameixa e seus derivados.

Diante deste contexto, vislumbrou-se, de certa forma repentinamente, a possibilidade de associar com esta festa a realização de uma Caminhada na Natureza. Seria uma forma de gerar sinergia com relação à disponibilidade de recursos, especialmente estruturais.

A Caminhada poderia utilizar a estrutura do Parque, já montada para a festa. Além disso, a Prefeitura poderia fornecer banheiros no local (além dos sanitários químicos para serem usados nos pontos de apoio ao longo da rota), suporte de ambulância, materiais impressos para divulgação, entre outros apoios fundamentais.

O Grupo seria o responsável pela operacionalização da Caminhada, ou seja, realizar todos os procedimentos para que o evento fosse realizado de acordo com as orientações do IDR – Instituto de Desenvolvimento Rural, o qual, no Paraná, é o responsável pelo gerenciamento das regras desta modalidade de evento. Em regra, tais eventos são de responsabilidade da prefeitura e operacionalizados pelas comunidades rurais  anfitriãs.

Entre estas regras, está o fornecimento do café da manhã e do almoço para os caminhantes, especialmente com produtos da agricultura local, feito e comercializado pela comunidade organizadora do evento, ponto nevrálgico em nosso caso, pois somos um grupo de Caminhantes voluntários e não necessariamente uma comunidade rural ou envolvida com a organização de determinado evento, como normalmente ocorre.

Outra questão peculiar é que normalmente, as caminhadas ocorrem em áreas tipicamente rurais. Nesta caminhada, foi possível inovar, saindo do Parque Aquático, uma área urbana, andar por alguns metros pelo bairro Rio Bonito / Camacuã, para só então acessar a primeira propriedade tipicamente rural (Pesqueiro / montanha).

Ou seja, a largada foi em uma área de transição entre a paisagem urbana e rural, e com isso, suas particularidades. Somando o fato do evento ser realizado concomitantemente à festa, havia disponibilidade de alimentação nos restaurantes próximos, nos foodtrucks e nas barracas da festa, entre outras, o que facilitou resolver a questão do almoço. Além disso, para atender melhor aos caminhantes, foi retomada a comercialização do Borrego no Rolete, prato típico de Irati, o qual poderia ser adquirido na hora ou antecipadamente, com desconto para os caminhantes.

A largada nesta área urbana também facilitou o acesso dos ônibus do pessoal de outras cidades e a presença da população local, o que em termos logísticos gerais, foi uma vantagem.

Cabe ainda explicar que as Caminhadas Internacionais na Natureza levam este nome não necessariamente pela participação de pessoas de outros países, o que eventualmente ocorre, mas porque atendem a requisitos estabelecidos internacionalmente.

Entidades como o IVV, sigla em alemão que significa Federação Internacional de Esportes Populares e Inclusão Social ditam as normas em nível global. No Brasil, a ANDA BRASIL - Confederação Brasileira de Caminhadas, Atividades Esportivas Não Competitivas e Inclusão Social é quem faz o papel organizador, fiscalizador, regulamentador e estimulador destas caminhadas. No Paraná, por sua vez, o IDR tem papel fundamental nesta organização e orientação.

Em um texto já postado no blog Vozes do Verbo (www.vozesdoverbo.blogspot.com), há uma descrição das principais regras que uma Caminhada Internacional na Natureza precisa cumprir. Caso contrário, o evento sequer pode utilizar esta denominação, bem como, não terá carimbo válido na carteirinha do Caminhante, impossibilitando que o evento seja computado no ranking pessoal dele. Para não ser repetitivo, deixo o link de outro texto aqui.

Para o acerto da Caminhada, foram realizadas reuniões envolvendo os representantes do grupo ACORDEI e da Prefeitura Municipal de Irati, como o Secretário de Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar (Raimundo Gnatkowski), de Cultura e Turismo (Samanta dos Santos Ferreira), de Esporte e Lazer (André Denczuk), de Saúde (João Antônio de Almeida Jr e de Segurança Pública e Cidadania (Lee Jefferson), além da presença do Prefeito Jorge Derbli e da Vice-prefeita Ieda Waidzyk, entre outros. Participaram ainda membros do IDR, como o senhor Bruno Luis Krevoruczka, Maurício de Barros, Rynelands Silvestre Silva, Representantes do ACORDEI, Fábio Schwab, Haroldo J A Mathias, Marcelo Duda e Márcio Duda, entre outros envolvidos.

Também ocorreram reuniões entre os demais membros do grupo, onde foram discutidos planos, prazos, tarefas, repassadas as informações e divididas as funções entre os demais integrantes. Neste ponto todos merecem grandes elogios pela dedicação, entrega, ânimo e trabalho duro para que tudo saísse a contento, totalmente de forma apaixonada e voluntária. Muitos membros de forma autodidata, buscaram videos e informações para entender o funcionamento das caminhadas, suas normas e como organizar da melhor maneira possível diante das possíveis limitações de tempo e recursos.

Neste quesito, seria justo enaltecer todos os membros do grupo, que incansavelmente dedicaram tempo, recursos, esforços nesta jornada. Gostaria de citar o nome de cada, mas sob pena de esquecer algum nome, pois foram tantas pessoas em tantos momentos, expresso de forma coletiva minha mais sincera gratidão a todos. Cada um sabe o quanto foi importante !!

Ficou evidente em todo o projeto, o envolvimento e comprometimento de todos. De forma voluntária, os membros do grupo dedicaram muitas horas para que o evento fosse promovido. Se incumbiram desde a abertura da trilha na mata, roçando, demarcando, escolhendo o melhor roteiro para que combinasse o sabor de caminhada na mata com a segurança necessária para acolher um público de 8 a 80 anos de idade aproximadamente, e ainda levando em conta a colaboração dos proprietários quanto autorizar a passagem das pessoas em suas terras.

Além do trabalho no dia do evento, o qual começou por volta das 05 horas da manhã e se estendeu para além do evento, pois muitas pendências e reorganizações sempre ficam para dias após, os voluntários nos meses anteriores ao evento (em torno de 2 meses) praticamente “respiravam” caminhada, confeccionando placas, buscando patrocinadores, limpando trilhas, mantendo contanto com produtores rurais, autoridades, enfim, planejando e executando todos os preparativos para a realização da caminhada. Foi foco, criatividade, planejamento, contatos, resolução de problemas e muito suor por parte de todos.

É importante destacar que o prazo entre a possibilidade de ser realizada uma caminhada em paralelo à Festa do Pêssego e a data do evento foi relativamente curto. Normalmente, as comunidades que promovem estes eventos têm um prazo maior para preparar tudo. Prova disso, é que os eventos ficam divulgados no Ecobooking (plataforma responsável por divulgar, gerir as inscrições e demais informações do evento) por longos períodos, atraindo caminhantes de diversos lugares e dando tempo hábil para a equipe organizadora providenciar tudo.

Também é necessário citar e agradecer o apoio que a Equipe teve dos produtores rurais do entorno do Parque Aquático (região do Camacuã), que abriram suas propriedades para recepcionar os caminhantes e permitir que eles transitassem por suas áreas, permitindo a instalação de banheiros, de tendas, ou mesmo fornecendo a estrutura e recursos necessários para melhor atender a leva de caminhantes.

Entre eles, o Senhor Ademar Grechinski, proprietário de um pesqueiro nas proximidades do Parque Aquático, o qual dá acesso ao morro por onde passa a trilha. Agradecimentos ao Senhor Fernando, produtor de morangos orgânicos e que dispõe de uma propriedade com diversos atrativos paisagísticos, inclusive uma pequena cachoeira, além de coelhos soltos e outros animais. A água do poço artesiano fornecida por ele foi vital para que os caminhantes se hidratassem e se refrescassem, pois o dia da caminhada foi marcado por forte calor, como era de se esperar dada a data de 03 de dezembro.

O senhor Augusto Tucholka também disponibilizou a área para mais um ponto de apoio. Foram 4 banheiros químicos fornecidos pela prefeitura instalados neste local, além de uma tenda que abrigou os participantes enquanto recebiam mais um carimbo na credencial, se hidratavam e podiam comer frutas disponíveis. Neste ponto havia bananas disponíveis gratuitamente, além de pêssego e limonada comercializados pelo proprietário, que também colaborou no fornecimento de água.

O senhor Márcio Gnatkowski foi outro colaborador importante, o qual permitiu a passagem dos quase 700 caminhantes pelos pomares de pêssego, os quais foram liberados para degustação. Também teve visita a um orquidário (senhora Rose), com diversos atrativos.

Também foi valioso o apoio na Chácara do Veres. Este ponto ficava logo após o término da trilha e permitiu que todos transitassem pela sobra dos pinus, além de fornecer a estrutura para um ponto de apoio extremamente agradável. O morro por onde a trilha passava é propriedade da Família Zarpellon. Neste ponto, o proprietário permitiu a passagem por uma bela e diversificada paisagem, incluindo uma vista da cidade do alto da mata.

Além destes, outros proprietários colaboraram, seja liberando a passagem das pessoas, seja fornecendo suporte para a caminhada. Não podemos esquecer ainda do apoio do IDR e de alguns patrocinadores, os quais deram as condições para adquirir materiais e serviços fundamentais para o evento, conforme anunciado nos cartazes, nas redes sociais e nos microfones no dia do evento.

Há de se mencionar que além destas propriedades citadas e seus atrativos, a própria estrada tem suas belezas, como o horizonte deslumbrante visto do alto da subida do seminário, o chamado elefante verde (árvore com este formato no topo da montanha por onde passava a trilha e que observando da estrada, o formato fica ainda mais característico), a transição de paisagens e até o encontro com uma carroça, o que para muitos, é algo inusitado nos dias atuais.

No dia do evento, especialmente na confirmação das inscrições e na recepção dos caminhantes, além dos membros voluntários do grupo, acadêmicos do curso de Turismo da Unicentro, coordenados pela Professora Elieti de Fátima Goveia, também integrante do grupo, colaboraram.

Com relação ao perfil dos caminhantes, 272 inscritos foram de Irati, em seguida Curitiba, com 51, São Mateus do Sul com 48, Ponta Grossa 48, Castro com 46 Paulo Frontin 35, entre outros conforme gráfico abaixo. Outro detalhe é que as mulheres foram predominantes no evento.





Com relação à faixa etária, a maior proporção é de caminhantes entre 41 a 50 anos, seguida de 51 a 60 anos. Tivemos também caminhantes com mais de 70 anos de idade, conforme ilustrado em detalhe no gráfico a seguir.


Com relação à escolaridade, 327 tem Curso Superior (incluindo especialização, mestrado ou doutorado) e quase 200 têm Ensino Médio.


Por fim, com relação ao estado civil, solteiros e casados estão em pé de igualdade.


Enfim, foi uma rica experiência participar de uma caminhada sob o ponto de vista da organização e não apenas como caminhante. Pudemos entender como é difícil, mas ao mesmo tempo prazeroso, organizar tudo da melhor forma que achamos que iria atender e agradar aos participantes. Pudemos ver a importância dos detalhes, entender que imprevistos ocorrem. Vimos que foi necessário mobilizar uma grande estrutura física e material para recepcionar as pessoas. Que o trabalho é intenso e volumoso, que havia questões “braçais” para serem resolvidas, mas também trabalhos técnicos, burocráticos, contatos, negociações, mas nenhum menos importante que o outro. Que não fazemos nada sem o apoio de dezenas de mãos e cérebros !

Tivemos uma lição sobre trabalho em equipe, sobre a importância da motivação, da amizade, da paciência. Onde ter o foco em encontrar soluções se torna mais importante que reclamar ou criticar. Pudemos retribuir, de certa forma, toda hospitalidade com que fomos recebidos nas caminhadas por onde fomos. Pudemos ajudar a trazer para nossa cidade uma nova visão sobre o rural, sobre o meio ambiente, sobre um esporte popular. Pudemos recepcionar pessoas que vieram conhecer e se encantar com nossa cidade e quem sabe, retornar mais vezes para valorizar nosso comércio, nossa cultura, nossa agricultura. Enfim, podemos discorrer exaustivamente sobre os impactos diretos e indiretos que este evento pode trazer.

O evento acabou, mas sem dúvida, ficará em nossa memória e na história de nosso grupo esta experiência incrível. Poderão surgir outras caminhadas, poderão ser maiores, melhores, mas a experiência e a satisfação de ter participado da Primeira Caminhada Internacional na Natureza “Caminhos do Pêssego” em Irati, ficará.


Nenhum comentário:

Postar um comentário